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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Imagens das câmeras irão auxiliar Politec a elucidar causas da explosão que matou três pessoas na ALMT

Foto: Laíse Lucatelli/Olhar Direto

Imagens das câmeras irão auxiliar Politec a elucidar causas da explosão que matou três pessoas na ALMT
As imagens das câmeras de segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) irão auxiliar a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) a elucidar as causas da explosão que matou os três funcionários que trabalhavam em um dos gabinetes da Casa de Leis na última sexta-feira (13). Segundo os peritos, o laudo deverá ficar pronto no fim desta semana irá ajudar a esclarecer se houve erro na execução dos trabalhos.


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“O laudo ainda está em confecção, então estamos aguardando as remessas das câmeras internas e dos contratos de trabalho dos funcionários que foram vitimados. Provavelmente, até o final da semana o laudo será entregue para o delegado responsável”, explicou ao Olhar Direto o perito oficial criminal, Carlo Ralph de Musis.
 
O perito ainda acrescentou que: “Precisamos aguardar uma série de documentações internas para nos manifestarmos em relação à segurança do trabalho, possivelmente foi um acidente. Isso tudo será feito com base nas imagens das câmeras, já que quando chegamos ao local, as vitimas não estavam mais lá. Elas devem ser enviadas ainda hoje pela Assembleia Legislativa”.
 
Com base nas informações obtidas até o momento, os peritos afirmaram que não há indício de que a explosão tenha sido criminal: “Depois que fizermos o confronto dos dados e informações com as normas técnicas é que poderemos dar maiores detalhes e determinar se houve algum equívoco. O que ficou mais claro é que foi acidental. Teve uma explosão, em função dos produtos químicos utilizados e também da presença de máquinas que eram utilizadas para lixar o chão. Tudo tem que ser estudado ainda por nós”, contou o perito criminal, Rondon, Souza Oliveira.
 
“O thinner é um produto volátil e em determinada concentração com o ar atmosférico, vira uma atmosfera explosiva. Então, tendo qualquer fagulha neste ambiente provoca a explosão. O confronto das informações com as normas irá mostrar se estes equipamentos poderiam estar dentro da sala junto com os produtos químicos”, ressaltou Rondon.
 
Quando pronto, o laudo será enviado ao delegado responsável que dará sequência ao inquérito. Os três funcionários que estavam em estado grave, com mais de 80% de queimaduras pelo corpo, não resistiram aos ferimentos. Dois deles - Jhonatan Bruno Paes e Wagner Nunes de Almeida – faleceram no último domingo (15) e o último Luciano Henrique Perdiza, morreu nesta segunda-feira (16).
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