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Domingo, 19 de maio de 2024

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Brasil vence "saco de pancada" do grupo e fica perto da semi no basquete

Dentro de quadra, a tarefa foi fácil. A seleção feminina de basquete não teve dificuldade alguma para derrotar a República Dominicana, "saco de pancadas" do Grupo A, por 73 a 54, neste sábado, pela última rodada da fase classificatória dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. O resultado deixou a equipe muito perto de garantir a vaga nas semifinais da competição. Agora, as meninas precisam torcer por uma vitória simples dos Estados Unidos sobre Porto Rico. 

Se as portorriquenhas vencerem o duelo de mais tarde, a matemática é mais complicada. Se a vitória de Porto Rico for por 4 ou menos pontos, o Brasil se classifica ao lado dos EUA. Se a vitória de Porto Rico for por 5, 6 ou 7 pontos, o Brasil está eliminado e avançam portorriquenhas e americanas. Por fim, se a vitória de Porto Rico for por 8 ou mais pontos, são as americanas que estão eliminadas, e avançam Porto Rico e Brasil. Em qualquer possibilidade, o Brasil sempre vai se classificar em segundo lugar no Grupo A. E iria enfrentar Canadá ou Cuba, já classificadas no Grupo B, que jogam ainda neste sábado, às 22h (de Brasília), para definir quem fica em primeiro ou segundo na outra chave.


- Acho que basquete não tem zebra, sempre tem a equipe mais favorita. Porto Rico pode até jogar bem, mas não consegue suportar o jogo por tanto tempo. Deve sair os EUA mesmo. A gente não sabe o adversário, mas acho que vai dar Canadá (contra Cuba). Amanhã (domingo) é um jogo de consagração, para poder estar numa final dos Jogos Pan-Americanos tão cedo. Mas vamos ter que aguardar - avaliou o técnico Luis Augusto Zanon.

Como o jogo entre EUA e Porto Rico é tarde da noite - 21h de Toronto e 22h de Brasília -, as meninas da seleção devem assistir da Vila dos Atletas. A cestinha Jaqueline diz que vai tentar acompanhar, mas não trocará o canal da TV se brasileiros estiverem disputando medalhas em outros esportes: 


- Tudo pode acontecer nesse jogo. Nós vamos tentar assistir lá na Vila. Se não tiver passando nada do Brasil, competição de outras modalidades, a gente assiste. Mas vamos acompanhar e torcer pelo Brasil, lógico. Mas se der para a gente pegar um pouquinho... No celular a gente tenta ver os resultados. Na verdade, qualquer time que vier eles vão editar para a gente estudar


O JOGO
O histórico das rivais deste sábado não era bom. Número 37 do ranking da Fiba, a República Dominicana já havia perdido por 94 a 55 para os Estados Unidos e por 76 a 54 para Porto Rico nestes Jogos Pan-Americanos. Por isso, o Brasil não esperava ter muita dificuldade. 


As meninas começaram calibradas da linha dos três. Tainá Paixão e Isabela Macedo não desperdiçaram as chances que tiveram e anotaram os primeiros pontos da seleção: 6 a 2. Sugeiry Monsac devolveu na mesma moeda, mas as dominicanas cometiam muitos erros na defesa e também no ataque. Com isso, o time do técnico Zanon foi abrindo diferença aos poucos. Nos segundos finais, Tainá conseguiu uma jogada de três pontos ao conseguir a cesta de dois e sofrer a falta. Não fossem os dois pontos de Genesis Martinez no estouro do cronômetro, a vantagem brasileira seria ainda maior ao fim do primeiro quarto: 24 x 10.

A seleção não diminuiu o ritmo no quarto seguinte. Liderada por Jaqueline de Paula, que ao fim do período somava 11 pontos e aparecia como cestinha da partida, o Brasil continuou na frente e abrindo a distância. Isabela não perdia as chances no contra-ataque e, com 9 pontos, também fazia a diferença no placar. Se o primeiro quarto terminou com 14 pontos de vantagem para o time verde e amarelo, o segundo levou as brasileiras para o intervalo com quase o dobro na frente: 43 x 22.


A conversa nos vestiários deve ter animado as dominicanas, que voltaram melhor do intervalo. Elas até venceram o terceiro quarto (17 a 15), lideradas por Monsac. Mas, assim como no início do jogo, as brasileiras estavam com a mira calibrada da linha dos 3 pontos. Jaqueline, por duas vezes, chutou de fora e acertou. Quem também contribuiu bastante no período foi Gilmara Justino, com um bom trabalho dentro do garrafão. A diferença continuou grande: 58 x 39.


No último quarto, o técnico Zanon aproveitou para dar mais minutos de quadra para as reservas. O Brasil diminuiu o ritmo, mas não passou qualquer susto. E venceu por 73 a 54. Jaqueline e Gilmara foram as cestinhas brasileiras da partida com 17 pontos. Por Porto Rico, Sugeiry também fez 17 pontos. 
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