A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sinop e o Centro de Informações Socioeconômicas (Cise) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) detectaram, por meio de uma pesquisa, que 87% dos sinopenses vivem com a “sensação de insegurança”.  O levantamento foi feito durante a primeira quinzena do mês de julho de 2015, para avaliar a percepção das pessoas sobre a situação da segurança pública em Sinop.
 
Conforme a CDL, o resultado não surpreendeu. A pesquisa observou que a grande maioria dos entrevistados não se sente seguro em Sinop. Foram entrevistadas 130 pessoas. O medo da criminalidade faz as pessoas investirem em ferramentas de segurança privada e também mudar hábitos rotineiros. Do contingente entrevistado, 39% afirmaram que já compraram equipamentos de segurança – como câmeras de vigilância e cerca elétrica - e 57% disseram que essa situação influencia em sua rotina.

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As mudanças nos hábitos das pessoas devido à violência pode prejudicar o comércio, em especial no período noturno, pontua a CDL. Das pessoas que afirmaram que mudaram sua rotina, a grande maioria, 73%, relatou que evita sair em determinados horários, e uma pequena parcela afirmou que reduziu atividades sociais.
 
“A segurança pública, ou a falta dela, é sem dúvidas um dos principais problemas de nossa cidade hoje, e é por isso que desde o inicio de nossa gestão temos trabalhado na busca de melhorias para as polícias Militar e Civil, no apoio a reformas e construção de Centros de Ressocialização e participando ativamente de projetos como o Luz do Amanhã, que tentam retirar crianças e adolescentes das ruas diminuindo a criminalidade”, disse o vice-presidente da CDL Sinop, Marcio Kreibich, por meio da assessoria
 
A pesquisa foi realizada alguns dias após o assassinato do tenente-coronel Helton Wagner Martins, que fora assassinado com quatro tiros durante um assalto a sua residência, disparados por um adolescente de 15 anos.