O governador Pedro Taques participou da abertura do projeto “Operação Paiaguás”, neste sábado (09), em Cuiabá. A iniciativa levará oficinas e palestras a moradores e comunidades de quatro municípios de Mato Grosso entre os dias 8 e 23 de janeiro deste ano. Na ocasião, o chefe do Executivo repetiu uma de suas frases preferidas, usada inclusive durante campanha: “Não deixaremos nenhum mato-grossense para trás”.
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O projeto contará com estudantes universitários e professores. Coordenado pelo Ministério da Defesa, a expectativa é ajudar na formação cidadã dos estudantes, estimulando a produção da coletividade, beneficiando toda sociedade.
“Nós queremos levar estudantes que tem por obrigação, nas Universidades, não só o ensino, a pesquisa, mas também a extensão para contribuir com aqueles que precisão, nos municípios, ensinando um pouco sobre cidadania, sobre saúde, sobre educação, isso, para a nossa administração é muito importante”, afirmou o grovernador.
A Operação Paíaguas é uma ação de integração social que dá oportunidade aos acadêmicos de aplicarem os conhecimentos aprendidos e discutidos durante os cursos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes.
A edição especial da Operação Paiaguás em Mato Grosso foi solicitada pelo governador em comemoração aos 150 anos do nascimento do marechal Cândido Rondon. O projeto é conduzido pela Casa Civil em parceria com o Governo Federal, municípios e organizações da sociedade civil.
A iniciativa será realizada nas cidades de Santo Afonso (280 km de Cuiabá), Alto Paraguai (218 km da Capital), Cáceres (225 km) e Poxoréo (251 km).
A capital mato-grossense será o Centro Regional da iniciativa, que conta com o apoio de quatro instituições de ensino superior: Universidade de Cuiabá (Unic), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Centro Universitário Cândido Rondon (Unirondon) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT).
Operação Paiaguás
O nome foi escolhido faz referência à etnia indígena que vivia na região e que era caracterizada pela tenacidade, fibra e coragem em combate. Eles possuíam um código de honra muito específico, o que os faziam não recuar nas lutas. Estas características muito se assemelham as do povo mato-grossense, que não esmorece frente às adversidades.
O Projeto Rondon
Em julho de 1967, foi realizada a Operação Piloto, ou Operação Zero, que contou com a participação de 30 alunos e dois professores universitários. Durante 28 dias eles realizaram trabalhos de levantamento, pesquisa e assistência médica em Rondônia. O projeto teve suas atividades encerradas no ano de 1989, retornando somente em janeiro de 2005.