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Sábado, 27 de abril de 2024

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grupo de extermínio?

Polícia apura se existe conexão entre 'chacina do Cristo Rei' e outras execuções registradas

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Polícia apura se existe conexão entre 'chacina do Cristo Rei' e outras execuções registradas
A Polícia Civil apura se há conexão entre a chacina registrada no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, no último dia 13, e crimes registrados com características semelhantes ocorridos nos últimos meses. A informação é da delegada Juliana Chiquito Palhares, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que atendeu o caso é e a responsável pela apuração.


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Desperta à atenção o fato de que os executores – que chegaram ao local do crime em um veículo HB20, de cor prata, empregaram dois tipos de pistola (380 e 9 milímetros), além de espingarda calibre 12 para cometer os crimes.  Todas as vítimas foram baleadas na cabeça.  Outro fato é o de que a região do Cristo  Rei – que concentra mais de 40 bairros – foi palco de outros crimes nesses ‘ moldes’.
 
Na ocasião morreram W.O.F., de 17 anos, de Vinicius Silva Miranda, de 24 e de Márcio Melo Souza, de 18 anos. Um rapaz de 18 anos, conseguiu sobreviver ao ataque depois de pular o muro da residência onde as execuções foram registradas. Com a perna quebrada, por causa da ‘fuga’, ele permanece internado no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande.
 
 
O local onde as execuções foram registradas trata-se de uma residência. O proprietário da residência não estava na propriedade e suspeita-se de que a casa servia para ‘reuniões’ de usuários de drogas.  
 
Em entrevista ao Olhar Direto nessa semana,  o secretário de Segurança Pública (Sesp), delegado Rogers Jarbas, disse que não pode afirmar que exista um grupo de extermínio atuando na grande Cuiabá. Porém, ele concorda que as mortes continuadas e com o mesmo modus operandi justificam o pensamento da população.
 
 “Você olha os elementos e acaba acreditando que existe sim um grupo destes atuando. Só que não posso dizer, as investigações têm de dizer isto. Acredito na capacidade das pessoas que atuam nestes casos”. Por fim, ele explica que o governo não se vê satisfeito com os assassinatos e que são necessárias provas suficientes para deixar os responsáveis na cadeia. Garantiu ainda que todos os casos serão investigados. "Toda vida é importante", asseverou. 
 
No ano passado, em razão da semelhanças entre inúmeros casos, a direção da Polícia Civil criou um grupo de trabalho para investigar 62 crimes registrados desde o ano de 2013, onde existe suspeita de pistolagem.
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