Investigações realizadas pela Polícia Federal em relação à concorrência pública vencida pelo consórcio cuiabano também foi objeto de manipulação criminosa tanto em Cuiabá quanto em Várzea Grande, segundo consta da decisão do juiz federal Juier Sebastião da Silva, da Primeira Vara de Mato Grosso, que resultou
na prisão de 11 pessoas na manhã de hoje, entre empresários e servidores públicos graduados.
De acordo com a avaliação da Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF) e do magistrado, agentes públicos e empresários integram uma organização criminosa voltada para fraudar licitações e abater recursos públicos.

A prisão preventiva dos empresários e servidores, que foram grampeados pela PF, se deu porque os servidores estariam agindo em conluio com os empresários para lesar o erário.

"As condutas ilícitas narradas permitiram...a concretização de procedimentos administrativos licitatórios completamente viciados, implicando em franca violação à supremacia do interesse público sobre o privado, consubstanciada na restrição dolosa à participação dos licitantes e sobrevalorização dos preços contratados. Esse roteiro está devidamente fundamentado nas provas amealhadas", consta da de.
cisão de Julier Sebastião da Silva.

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