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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Após morte de policial e de suspeito em operação, fotógrafo é intimado e fala à DHPP sobre imagem

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Após morte de policial e de suspeito em operação, fotógrafo é intimado e fala à DHPP sobre imagem
Em sequência aos trabalhos de investigação relativos à ação policial  que terminou com a morte de André Luiz Oliveira, 27, o repórter fotográfico do Olhar Direto, Rogério Florentino Pereira, foi ouvido nesta semana no inquérito policial instaurado pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). O profissional registrou o momento em que a vítima rende-se a um policial. No entanto, André foi morto a tiros pouco depois. O rapaz foi perseguido depois de atirar e matar um  policial militar na data de 2 de agosto.


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Em depoimento, o profissional alegou que chegou ao local depois de ter sido comunicado por seus editores sobre a ocorrência que gerou a morte do policial Élcio Ramos Leite, assassinado com um tiro na cabeça no bairro CPA III. O repórter fotográfico revelou ainda detalhes sobre a ação, que contava com uma grande concentração de policiais. Afirmou que deu início aos registros de imagens.

Depois de fazer a foto, ele relata ter sido retirado do local, assim como populares que acompanhavam a situação. Na sequência, relata um forte estrondo. Ainda na data da ação, no dia 2 de agosto, a foto do suspeito vivo, sendo abordado por um militar a paisana, foi apresentada ao secretário de Segurança, Rogers Jarbas, que afirmou que iria aguardar a apuração do caso pela equipe da Policia Civil. Na ocasião ele disse ainda não ter elementos suficientes para falar sobre uma possível execução do suspeito.

Com relação ao exercício da profissão o repórter fotográfico ressaltou a convicção na função social de seu trabalho, capaz de comover, despertar o debate e promover alguma alteração na realidade apresentada.  “Não acredito que a imagem conte a história por si só, ela precisa de um contexto. Mesmo assim, é um resumo que comove, chama a atenção e contribui com a mudança social. Acredito que as fotografias possuem grande impacto na vida das pessoas, contribuindo para estes movimentos de transformação.”

O caso

O policial militar, do Setor de Inteligência do Comando Regional de Cuiabá, foi assassinado no dia 2 de agosto, no bairro CPA III, em Cuiabá. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança (Sesp), ele apurava com outro policial uma situação de tráfico de armas, na qual André Luiz e seu irmão, Carlos Oliveira Júnior eram suspeitos. Na ação, o PM foi atingido por um disparo feito por André. 

A situação mobilizou um grande contingente de profissionais da segurança e da imprensa na região, terminando com a morte do suspeito.  Fotografias mostraram um momento em que ele foi abordado por polícias e depois transportado, já morto na carroceria de uma picape do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Diante dos fatos, um inquérito para apurar uma possível execução foi instaurado pela Corregedoria da Polícia Militar. 

 
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