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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Rapaz era suspeito de assassinar PM

Major da PM é indiciado por homicídio qualificado em inquérito que apurou morte de jovem no CPA III

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Major da PM é indiciado por homicídio qualificado em inquérito que apurou morte de jovem no CPA III
Finalizado em dezembro de 2016, o inquérito da Polícia Civil que apurava a morte de André Luiz Oliveira, assassinado durante uma ação da Polícia Militar (PM) em agosto do ano passado, apontou que o major Valdir Félix Oliveira foi o responsável pela morte. Indiciado por homicídio qualificado, o militar confessou ter atirado contra o rapaz, tendo alegado legítima defesa aos investigadores. O procedimento segue agora para o Ministério Público (MP) que poderá oferecer denúncia (ação formal) contra o acusado, fazendo com que ele responda pelo crime na Justiça.


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A situação também foi investigada pela Corregedoria PM, que informou apenas que o procedimento foi concluído e repassado ao MP. Além das insitituições, o Ministério Público Estadual (MPE) abriu uma investigação para apurar as circunstâncias da morte de André Luiz, acusado por assassinar o policial militar Elcio Ramos, no bairro CPA III, em Cuiabá. As apurações tiveram início com a divulgação de informações e fotografias que apontavam supostos excessos da PM na ação, registrada no dia 2 de agosto.

Imagens mostraram o suspeito ainda vivo, sendo abordado por policiais. Minutos depois, no entanto, ele foi morto em uma suposta tentativa de fuga. Na sequencia ele foi transportado, já morto, na carroceria de uma picape do Batalhão de Operações Especiais (Bope). À época, segundo a corporação, houve confronto entre os envolvidos, situação que mobilizou um grande contingente de profissionais da segurança e da imprensa na região.


De acordo com o pai da vítima, Carlos Oliveira, seus filhos, alvos da ação, na verdade, eram vítimas de uma extorsão. Além de André, seu irmão Carlos Júnior também estava na residência, tendo dado início a briga com a dupla de policiais, situação queculminou na morte de Élcio, atingido com um tiro na cabeça.  O pai do rapazes também acusou os policiais de terem até a residência à paisana para praticar atos de extorsão.

O Secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, no entanto, negou a veracidade das declarações e afirmou que os dois têm passagem. Um por crime de furto e outro por tráfico de drogas, e que os dois policiais estavam no local a trabalho. Eles seguiam comandos do Serviço de Inteligência da PM, que investigava André e seu irmão por venda de arma de fogo.
 
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