A mãe da estudante de arquitetura Kedma Oliveira, de 23 anos, que permaneceu desaparecida por mais de 24 horas, após deixar uma carta de despedida no Facebook, declarou a família tenta retomar a rotina após a repercussão do caso. 

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Por telefone ao Jornal Extra, Heslla de Oliveira, de 45 anos, contou que a filha está envergonhada após ter deixado um texto de despedida no Facebook afirmando que a irmã, de 22 anos, tinha uma relação com o seu ex-marido, que também é pai de sua filha de 1 ano.

Na entrevista, Heslla afirmou que a jovem está muito abalada e triste. Ela revelou ainda que a jovem não tinha a menor ideia quanto a repercussão do caso, que mobilizou as redes sociais em uma campanha para localiza-lá. 

Antes de desaparecer no dia 3 de maio, Kedma deixou um texto de despedida em seu perfil no Facebook, no qual citou a suposta relação entre seu ex-marido e sua irmã: "Tá doendo o que eles fizeram comigo. Espero que pra eles tenha valido a pena. Porque eu não vou conseguir perdoar isso nunca", escreveu. Segundo Heslla, a filha ainda não conversou com a irmã sobre o ocorrido.

"Na verdade, Kedma e o ex-marido não vivem juntos desde o ano passado. A irmã dela e o ex de Kedma não têm nada a ver. Isso (o suposto relacionamento entre eles) foi algo que surgiu na mente de Kedma. Ela ainda não falou com a irmã. Mas isso vai acontecer com o tempo" disse Heslla ao Extra.  

Abalada, a jovem foi de taxi até o despenhadeiro do Portão do Inferno (a 60 km de Cuiabá). Chegando lá, terminou salva pelo taxista Rodrigo Flávio, de 35 anos, que a agarrou pelo cabelo e braços para evitar o suicídio da jovem. 

Ao Olhar Direto, o pai da jovem Erasmo Marciano Oliveira, agradeceu o ato heroico do taxista Rodrigo Flávio, a quem chamou de “anjo”, que salvou a vida da universitária. Ele disse ainda que no próximo sábado, a família prepara uma festa para a filha da jovem, que completará um ano.

"Estamos aqui cuidando dela. Está bem, não precisou ir para o hospital. Vamos levar ela para um psicólogo para entender o que está acontecendo", disse.