O deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) acredita que a situação interna do Partido Socialista Brasileira deve “voltar ao normal” com uma eventual cassação do mandato do deputado federal Valtenir Pereira (PSB), atual presidente estadual da sigla. No entanto, por enquanto, Bezerra se sente “enxotado” dentro da sigla.

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“Se eu sair do PSB hoje, de onde estou sendo praticamente enxotado, eu corro o risco de perder o mandato em um processo de cassação. Por quê? O deputado federal tem a prerrogativa diferente da minha? Não, a lei é para todo mundo. Estamos convictos de que a lei vai se fazer e o Ministério Público Federal vai pedir a cadeira dele e tudo vai voltar ao normal em breve”, disse Oscar Bezerra, nesta terça-feira (04).

Para o deputado estadual, a Justiça precisa penalizar o deputado federal pelo descumprimento da janela de troca partidária. Valtenir deixou o PMDB no mês passado, para retornar ao PSB. Para Oscar Bezza, essa troca partidária de Valtenir vai contra a legislação eleitoral no questio fidelidade partidária.

Em 2013, Valtenir deixou a sigla para comandar o recém criado PROS. E ele não deixou o PSB sozinho. Levou consigo 11 dos 12 prefeitos eleitos pelo PSB em Mato Grosso, além parte dos vereadores. Mais tarde, Valtenir migrou para o PMB e depois para o PMDB.

A chegada de Valtenir no PSB foi a convite do presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, o mesmo que dissolveu a executiva estadual que era comandada pelo deputado federal Fabio Garcia (PSB) e todo grupo reunido na sigla por Mauro Mendes (PSB) - Eduardo Botelho, Oscar Bezerra, Max Russi e Mauro Savi, entre outros. Todo esse grupo taxou a ação como autoritária.