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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Patrimônio de Edir Macedo inclui imóveis de luxo nos EUA, diz revista

Acusado de usar doações de fiéis para fins particulares e comerciais, o bispo Edir Macedo e sua mulher, Ester Eunice Rangel Bezerra, são proprietários de dois apartamentos de luxo em Miami, nos EUA, segundo informou a revista "Veja".


O fundador e líder da Igreja Universal e outras nove pessoas viraram réus em ação penal, acusados de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, após a 9ª Vara Criminal de São Paulo aceitar denúncia do Ministério Público.

De acordo com a "Veja", um dos imóveis de luxo nos Estados Unidos, comprado em 2006, está em nome de Ester e é avaliado em US$ 2,1 milhões. O outro, registrado em nome do casal, foi comprado em 2008 e custou US$ 4,7 milhões.

Em 2007, o bispo trabalhava na construção de uma casa de 2 mil metros quadrados em Campos do Jordão (SP) no valor de R$ 6 milhões e já era dono de outra casa na mesma cidade, comprada 11 anos antes por US$ 600 mil.

Pela denúncia do Ministério Público, a igreja burla o Fisco ao aproveitar-se de sua imunidade tributária para fazer transações comerciais.

Em 1997, uma auditoria da Receita Federal sobre contas da Universal havia produzido um relatório defendendo que ela perdesse imunidade fiscal. Dez anos mais tarde, ao analisar a situação de cinco igrejas, entre elas a Universal, a Receita chegou a iniciar um estudo para regulamentar o uso das doações de dinheiro de fiéis, mas não foi dada continuidade ao projeto.

Conforme a revista, o Ministério Público agora conseguiu rastrear o caminho do dinheiro, desde as doações de fiéis até a compra de emissoras de TV, um prédio e um jatinho de R$ 2,5 milhões.

Entre 2001 e 2008, a igreja teria obtido R$ 8 bilhões em doações de seus aproximadamente 8 milhões de seguidores. Segundo a revista, o Ministério Público descobriu que o dinheiro era passado como parte de pagamento para empresas de fachada controladas por integrantes do grupo: a Cremo Empreendimentos e a Unimetro Empreendimentos.

Conforme o MP, as empresas movimentaram R$ 71 milhões entre 2004 e 2005, mas a Secretaria da Fazenda de São Paulo atesta que não ofereceram nenhum serviço ou produto.

As empresas de fachada enviavam, segundo o MP, o dinheiro dos fiéis para empresas sediadas em paraísos fiscais, como a Investholding, nas Ilhas Cayman, e a CableInvest, nas Ilhas do Canal. De lá, retornavam ao Brasil na forma de empréstimos a pessoas ligadas à Universal.
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