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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Tarso diz que partidos têm esquizofrenia e minimiza apoio do PMDB a Yeda

Pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo PT, o ministro Tarso Genro (Justiça) minimizou nesta terça-feira a decisão do PMDB de apoiar a governadora Yeda Crusius (PSDB), que enfrenta uma série de acusações no Estado.


Tarso disse que os partidos têm atualmente uma "esquizofrenia" que permite firmar alianças estaduais diferentes daquelas fechadas no cenário nacional onde o PMDB apoia o governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva.

"Os partidos hoje têm uma certa esquizofrenia regional, isso não é culpa do PMDB, do PT, nem de nenhum partido especial. É um defeito grave do sistema político brasileiro que não obriga as coligações nacionais, permite que os partidos tenham em cada Estado uma posição. Não nos surpreende", disse.

Tarso afirmou que o PMDB estava "comprometido" com o governo de Yeda Crusius desde o seu começo, por isso considerou "normal" a aliança dos tucanos com os peemedebistas.

O PMDB do Rio Grande do Sul decidiu se unir na defesa da tucana na CPI que deve ser instalada até o fim do mês no Estado para investigar sua administração. O temor dos tucanos é que a CPI fortaleça a candidatura do ministro à sucessão de Yeda em 2010.

Reportagem da Folha afirma que, na última quinta, o PMDB, maior fiador da governabilidade de Yeda, reuniu seus principais líderes no Estado entre eles os pré-candidatos ao governo, o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, e o ex-governador Germano Rigotto e decidiu subir o tom contra Tarso.

Na opinião de deputados que participaram da reunião, Tarso está usando seu cargo para fazer campanha antecipada. Há o entendimento de que o alvo político dos petistas durante a CPI será desgastar o PMDB, e não Yeda, que já enfrenta uma forte impopularidade.
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