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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Rombo na Câmara

Treze votos cassam Lutero Ponce; julgamento ocorrerá em novembro

Foto: Kelly Martins/Olhar Direto

Vereador Lutero Ponce pode ser cassado com 13 votos do Legislativo

Vereador Lutero Ponce pode ser cassado com 13 votos do Legislativo

Com 13 votos dos 19 vereadores de capital, o mandato de Lutero pode ser cassado. Isso representa 2/3 do legislativo cuiabano e que foi estabelecido pela Comissão Processante responsável pela investigação do suposto desvio de R$ 7,4 milhões da Casa de Leis, na gestão de Lutero no biênio 2007/2008. Em coletiva realizada na manhã de hoje o presidente da comissão, vereador Francisco Vuolo (PR),  o relator Lúdio Cabral (PT), e Lueci Ramos (PSDB) membro-titular, informaram que a sessão de julgamento será realizada por meio de votação aberta e está marcada para o dia 17 de novembro.


Lutero foi notificado nesta terça-feira (18) pela Comissão e terá o prazo de 10 dias para apresentar defesa nas acusações apontadas no inquérito da Delegacia Fazendária, que revelou a fraude em licitações e indiciou 18 pessoas, inclusive, o vereador e sua esposa Maria Alves Neves.

Conforme, Francisco Vuolo, eles terão o prazo de 90 dias para concluir a investigação e o relatório, se aprovado pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) será levado em plenário e os vereadores vão decidir pela cassação ou não do mandato de Ponce. A situação é similar ao que ocorreu com o ex-vereador Rald Leite, que perdeu o mandato no último dia seis de agosto por quebra de decoro parlamentar.

“Vamos seguir todo o rito processual rigorosamente para que não ocorra brecha jurídica no andamento das investigações e impedir que ele seja julgado”, declarou Vuolo.

Já o relator da Comissão, Lúdio Cabral, frisou que a grande “preocupação” é para que não haja dúvida sobre o trabalho e lisura do processo que poderá culminar na cassação por improbidade administrativa e corrupção. Ele garante que haverá cautela na análise do inquérito que indicou Lutero em cinco crimes: formação de quadrilha; falsidade ideológica; falsidade de documento particular; falsidade de documento público; crime de peculato e fraude em licitação.

No mês de junho, o Plenário da Câmara recusou um pedido de abertura de investigação contra Lutero. Entre os sete votos contra a investigação, estava o de Lueci Ramos e Francisco Vuolo.

Durante entrevista nesta quarta-feira, Lueci voltou a reafirmar o forte laço de amizade com Ponce, e acredita que se tornou membro da Comissão por uma escolha divina. “Estou aqui porque foi um sorteio e acredito que fui escolhida por Deus. Mas a minha amizade com ele [ Lutero], não vai influenciar nos trabalhos da Comissão”, pontuou.

No entanto, Vuolo explicou que naquele momento as supostas acusações se pautam apenas na auditoria contrada pelo presidente da Câmara, Deucimar Silva (PP).

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