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Quinta-feira, 30 de maio de 2024

Notícias | Política MT

Victório registra centenário da descoberta de Chagas

“Carlos Chagas pode ser considerado como um dos maiores cientistas que o Brasil produziu em toda sua história”. A afirmação é do deputado Victório Galli (PMDB-MT) feita em pronunciamento hoje na Câmara, pelas comemorações do centenário da descoberta da doença de Chagas.


O feito, observou Victório, faz do autor uma presença quase única na história das ciências médicas no Brasil e no mundo. “O que faz esse eminente cientista brasileiro ter um lugar por poucos ocupado é o fato de, além de ter descrito a doença que leva o seu nome, com todas as implicações clínicas, ter identificado o agente transmissor e também o organismo causador desse mal”, afirmou.

Carlos Ribeiro Justiniano Chagas nasceu em 1789. Formou- se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1903, dedicando posteriormente ao estudo de doenças infeciosas e parasitárias. Neste tempo, capturou, classificou e estudou os hábitos dos anofelinos, mosquitos transmissores da doença, e examinou o sangue de animais em busca de parasitas.

Foi em 1909 quando pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz, Carlos Chagas comunicou a descoberta de uma nova doença humana. No ano anterior, Chagas já havia sido capaz de identificar seu agente causal - o protozoário que denominou de Trypanosoma cruzi, em homenagem a Oswaldo Cruz - e o inseto transmissor, conhecido como barbeiro. A descoberta de Chagas, considerada única na história da medicina, constitui um marco na pesquisa científica.

“Carlos Chagas dizia que medidas sanitárias simples, modificando as condições de habitações, dariam grandes resultados. Em sua visão humanista, ele dizia: Certamente não nos faltaria energia e vontade política para resolver tais problemas. É bem verdade que muita coisa já foi feita, mas é preciso mais, é preciso mais vontade política também dos nossos vizinhos sul-americanos para combater a doença”, afirmou Victório.

Nas últimas décadas houve redução da transmissão nas áreas trabalhadas, demonstrando até na possibilidade de erradicação da doença, resultado de um grande esforço da comunidade científica latino-americana. “Programas de erradicação do inseto transmisor foram aplicados em várias áreas endêmicas, com sucesso, mesmo assim, ainda há regiões acometidas que não recebem das autoridades responsáveis devida atenção”, criticou o deputado.
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