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Domingo, 19 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Em seminário que discutiu desenvolvimento e construções sustentáveis, ministro destaca ações do governo focadas no socioambientalismo

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, adiantou nesta quinta-feira

(20), em evento promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social, no Palácio do Planalto, que setores da agricultura e
da indústria brasileira devem anunciar, no próximo dia 25, sua política
de redução de emissão de CO², principal gás responsável pelo efeito
estufa. O encontro reuniu especialistas brasileiros e estrangeiros e
serviu para debater desenvolvimento com responsabilidade socioambiental.

Minc lembrou que o Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal,
que prevê a construção de 1 milhão de casas para a população de baixa
renda, demonstra que no governo ações focadas no socioambientalismo já
são uma realidade. "O governo está incorporando, aos poucos, políticas
que respeitam o clima, a saúde do trabalhador e os empregos verdes", disse.

Partes das casas do chamado PAC da Habitação terão aquecedores solares,
no lugar dos chuveiros elétricos. Além de serem responsáveis por grande
parte do valor das contas de energia elétrica da população, demandam a
construção de hidrelétricas, que contribuem com emissões de gases
estufa. Pessoas das comunidades beneficiadas serão capacitadas para a
instalação e manutenção dos sistemas de aquecimento de água, gerando
mais "empregos verdes".

Para o especialista da Organização Internacional do Trabalho (OIT),
Peter Poshen, emprego verde pode ser definido como um ofício que
contribui para a redução das emissões atmosféricas e pode ser
considerado um "trabalho decente com um forte componente social". Ele
ressaltou que o Brasil foi um dos primeiros países a ingressarem no
programa Empregos Verdes da instituição.

Poshen lembrou que a mudança climática representa a maior ameaça para o
alcance dos objetivos de todas as nações neste milênio. Segundo ele, sem
um consenso da sociedade internacional, não teremos como combater os
efeitos das mudanças climáticas, que terão um impacto profundo nas
empresas, no emprego e na geração de renda. Citou como exemplo os quatro
últimos furacões ocorridos no Haiti, que provocaram uma perda de 15% do
PIB daquele país. De acordo com estuados da OIT, a agricultura, que
conta com mais de 1 bilhão de trabalhadores em todo o mundo, é o setor
que mais sofre com o aumento da temperatura global.

A OIT constatou que setores com alto potencial de promover empregos
verdes são a construção, a indústria, o transporte e a agricultura.
Entre eles, a construção é que tem maior potencial verde e pode operar
em padrões de baixo custo. Os estudos realizados indicam um saldo
positivo nesta transformação das formas de trabalho em prol de empregos
verdes, que podem ser uma boa alternativa de estímulo às economias em
tempos de crise.
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