Com um acordo para continuar no comando do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em Mato Grosso até o mês de fevereiro do ano que vem, o advogado e ex-vereador Paulo Borges foi reeleito como presidente da sigla na manhã desta segunda-feira (6). Em seu discurso, após a votação, o tucano garantiu que irá organizar o partido para para que o vice eleito, Carlos Avalone, assuma os trabalhos para as eleições de 2020.

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Ao Olhar Direto, Borges explicou que a princípio existia uma segunda chapa na disputa, encabeçada pelo deputado estadual Carlos Avalone, porém os dois decidiram, após muita discussão, lançar uma chapa única para que ele consiga entregar o partido ao correligionário no ano que vem sem nenhuma dívida.

“Nós tínhamos o Avalone que também pretendia ser candidato, ele já tinha até montado a chapa dele. Mas eu, por entender que precisava fechar um ciclo, por ter assumido um mandato tampão, quero ficar mais um ano para entregar o partido redondo. Sentei com o Avalone, discutimos para não ter racha e vamos fazer uma administração compartilhada. Vou ficar no primeiro ano como presidente, fazer o dever de casa, e irei renunciar para o Avalone tocar as eleições municipais”, disse o presidente reeleito após a votação.

“O Avalone irá tocar as eleições municipais com a minha ajuda, com a ajuda do Rogério Sales, com a ajuda do Rui Prado e de todos os outros componentes da Executiva. O objetivo é este, o partido está passando por uma reestruturação”, comunicou.
Lideranças como o ex-governador Pedro Taques e o ex-deputado federal Nilson Leitão, que não conseguiram êxito na disputa eleitoral do ano passado, não compareceram na convenção partidária. Leitão, apesar da ausência, segue como membro da Executiva Estadual.

A chapa encabeçada por Borges conta com Carlos Avalone como vice-presidente, o ex-governador Rogério Sales como segundo vice-presidente, o ex-deputado Nilson Leitão, como terceiro vice-presidente, Rui Prado na Secretaria-geral e o vereador Renivaldo Nascimento na tesouraria.  

O PSDB teve grande prejuízo nas eleições do ano passado todo o Brasil. Em Mato Grosso, Estado que tinha representantes no Governo, e na Câmara Federal, conseguiu reeleger apenas dois deputados estaduais.