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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Saiba reação do ex-comendador

Defesa de Arcanjo afirma que R$ 200 mil encontrados em mansão eram para “despesas imediatas”

Foto: Reprodução

Defesa de Arcanjo afirma que R$ 200 mil encontrados em mansão eram para “despesas imediatas”
A defesa do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, preso nesta quarta-feira (29), durante a ‘Operação Mantus’, afirmou aos policiais que cumpriram mandados na mansão, localizada no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, que o montante encontrado dentro de uma bolsa seria para pagar despesas imediatas.


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Quando a polícia chegou à residência de João Arcanjo Ribeiro e o notificou da operação, não houve nenhum problema, segundo o delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flavio Stringueta. “Ele estava bastante tranquilo, até me surpreendeu. Com muita calma, nos franqueou a entrada em todos os cômodos, indicou a senha de acesso ao celular. Foi tudo bem tranquilo”.
 
Primeiro, os policiais encontraram uma quantia pequena de dinheiro na casa do ex-comendador, pouco menos que R$ 2 mil. Nesta ocasião, Arcanjo afirmou que o montante seria para pagar despesas diárias. Depois, foi localizada uma bolsa, desta vez com uma grande quantia.

“Desta vez o João Arcanjo não disse para que seria. Porém, o seu advogado seguiu o mesmo caminho e afirmou que seria para despesas imediatas”, disse o delegado Luiz Henrique Damasceno, da Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz).

Mantus
 
As investigações iniciaram em agosto de 2017, conseguindo descortinar duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho no Estado de Mato Grosso, e que movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões. Uma das organizações é liderada por João Arcanjo Ribeiro e seu genro Giovanni Zem Rodrigues, já a outra é liderada por Frederico Muller Coutinho.
 
Durante as investigações, foi identificada uma acirrada disputa de espaço pelas organizações, havendo situações de extorsão mediante sequestro praticada com o objetivo de manter o controle da jogatina em algumas cidades.
 
Os suspeitos vão responder pelo crime de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contravenção penal do jogo do bicho e extorsão mediante sequestro, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos.
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