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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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LATROCÍNIO

Trio é preso por matar estudante de odontologia para roubar relógio de R$ 1,2 mil

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Trio é preso por matar estudante de odontologia para roubar relógio de R$ 1,2 mil
A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira (06) três suspeitos de matarem Jhonattan Willian de Oliveira Carvalho, 22, no dia seis de outubro do ano passado, no bairro Tijucal, em Cuiabá. As investigações apontaram que ele caiu em um golpe de estelionato praticado por um reeducando do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). Ele teria ido até o local para vender um relógio de R$ 1,2 mil, mas foi roubado e morto, configurando assim o crime de latrocínio.


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Foram cumpridos quatro mandados de buscas e apreensão nas investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), sob a coordenação da delegada Jannira Laranjeira.

Em cumprimento de mandado de prisão temporária (30 dias) foram presos João Eduardo Figueiredo Silva, 20 anos, Romário Gonçalves de Amorim Delgado, e  Willian Jhony Delgado de Carvalho, que já está preso e teve o mandado de prisão cumprido dentro do Centro de Ressocialização de Cuiabá, por crime de homicídio, mas as investigações apontam para latrocínio consumado. O crime deve ser confirmado até o final do inquérito policial.

Também foram realizadas buscas na unidade 1 do CRC, local onde se encontra recolhido Willian, resultando na apreensão de celulares, carregadores, balança de precisão, porções de drogas, chips de celular, e outros produtos.

Segundo a apuração, a vítima comercializava produtos pelo site OLX e nas redes sociais Facebook e aplicativo WhatsApp, para complementar sua renda e conseguir pagar sua faculdade de odontologia, além de ajudar sua família. A polícia apurou que um dia antes de ser assassinado, Jhonattan vendeu um relógio, no valor de R$ 1,2 mil, mas o pagamento foi ‘simulado’, pelo suspeito negociador, por meio de transação bancária denominada TED.

No dia seguinte, o suposto comprador marcou com a vítima, por meio de celular, para que ele fosse receber o dinheiro, em espécie. O ponto de encontrou foi no bairro Tijucal, uma rua atrás do Centro de Referência e Assistência Social (Cras).

Durante a investigação, a Polícia Civil tomou conhecimento por populares que antes dos disparos, a vítima foi vista discutindo com a o suspeito e logo após entraram em vias de fato. Em seguida houve os disparos de arma de fogo, que culminou na morte do universitário.

A compra do relógio havia sido negociada por Willian Jhony Delgado de Carvalho, que está preso, no Centro de Ressocialização de Cuiabá, de onde pratica vários estelionatos, principalmente, de produtos anunciados a venda na internet, utilizando a patente de um coronel da Polícia Militar para dar credibilidade, sob o nome de coronel Roni.  

Conforme a assessoria de imprensa, o reeducando, que tem condenação da justiça e responde pelos crimes de roubo, violência doméstica, estelionatos, entre outros, quando em contato com a vítima, informou que era o coronel PM Roni, e médico de plantão na cidade de Acorizal, razão pela qual não iria ao encontro da vítima para pegar o objeto adquirido.

Em seu whatsapp, o reeducando usava fotografia do Tenente-Coronel PM, Ronnie Peterson Dias da Silva, que já havia denunciando o uso de seu nome em golpes em dois boletins de ocorrências.

O suspeito/negociador (Willian Jhony Delgado de Carvalho) também tinha informado que seu filho, de nome Rafael, que iria buscar o relógio. Todavia antes de efetuar a entrega do relógio enviou à vítima, via aplicativo WhatsApp, um comprovante de TED, realizado em nome de Marcos Santos Oliveira.

A vítima acreditou ser verdadeiro e efetuou a entrega. Mas logo depois, a vítima percebeu que o dinheiro não havia caído em sua conta corrente e entra em contato novamente com o suspeito, que por volta das 19h29, passa o contato de Rafael (suposto filho), informado que ele iria levar o dinheiro a ele.

A Polícia Civil apurou que número de celular pertence a João Eduardo Figueiredo Silva, 20 anos, que ao ser interrogado afirmou ser usuário do telefone, mas negou sua participação no crime.

Ao comparecer para em local combinado para receber o dinheiro, a vítima foi roubada, conforme a apuração da DHPP, passando o crime inicialmente apurado como homicídio a ser latrocínio.

“Outro numeral conversa com o detento Willian, antes e depois do crime, e aponta localização nas imediações do fato criminoso. Acreditamos que teria dado apoio à ação delituosa”, disse a delegada.

Essa pessoa, segunda a delegada, foi identificada como sendo Romário Gonçalves de Amorim Delgado, que é primo de Willian Jhony. Ele confessou ser o único usuário do telefone e ser primo do suspeito do reeducando (Willian) do Centro de Ressocialização de Cuiabá, que é contumaz em crime de estelionato praticado de dentro do presídio.

(As informações são da assessoria de imprensa)
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