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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Veja quais são os produtos contrabandeados mais apreendidos em Mato Grosso; Estado perde R$ 108 milhões

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Veja quais são os produtos contrabandeados mais apreendidos em Mato Grosso; Estado perde R$ 108 milhões
Pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência aponta que o cigarro ainda é o produto contrabandeado mais apreendido em Mato Grosso e representa 81% de todas as mercadorias. Óculos ficam em segundo lugar com 6,1%, seguidos pelos eletrônicos com 4,7%. A perda com arrecadação em 2019 é de aproximadamente de R$ 108 milhões


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O levantamento mostrou que das dez marcas mais vendidas no Estado, quatro são contrabandeadas e juntas respondem por 53% do mercado. A campeã de vendas é a ilegal Fox que lidera com 44% de participação. Para se ter uma ideia, se todos os pontos de participação de mercado ilegal fossem convertidos em produtos legais seriam gerados apenas em ICMS a arrecadação de R$ 87 milhões e de IPI proveniente do FPE (Fundo de Participação do Estado) cerca de R$ 31 milhões para os cofres estaduais para serem revertidos em saúde, segurança e educação, por exemplo.

“Esta é uma luta muito dura e que deve envolver a coordenação de esforços de autoridades governamentais, forças policiais e de repressão, consumidores, indústria e, claro, das entidades que lutam para a redução do tabagismo no país. Somente desta forma vamos conseguir combater a concorrência desleal e promover uma melhoria do ambiente de negócios no País com melhoria de renda, emprego, saúde pública e segurança para todos os brasileiros” acredita Edson Vismona.

A importância das ações de repressão e apreensão no enfrentamento do contrabando pode ser vista pelos dados recentes da Receita Federal. Entre janeiro e junho deste ano foram apreendidos no estado 13 milhões de cigarros, 76% menos do que no mesmo período em 2018.

O contrabando no Brasil

O Ibope apontou crescimento no mercado ilegal de cigarros pelo sexto ano consecutivo: 57% de todos os cigarros consumidos no país em 2019 foram ilegais, sendo que 49% foram contrabandeados (principalmente do Paraguai) e 8% foram produzidos por fabricantes nacionais que operam de forma irregular. Com isso, 63,4 bilhões de cigarros ilegais inundaram as cidades brasileiras.

O número deste ano representa um crescimento de 3 pontos percentuais em relação à pesquisa de 2018. Com isso, a arrecadação de impostos do setor será inferior à sonegação causada pela ilegalidade: R$ 11,8 bilhões contra R$ 12,2 bilhões. Esse valor, se revertido em benefícios para a população, poderia ser usado para a construção de 5,9 mil Unidades de Pronto Atendimento, 21 mil Unidades Básicas de Saúde ou 8,6 mil creches.
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