Sem nenhum nome definido para entrar na disputa por uma vaga no Senado, com a confirmação da cassação da senadora Selma Arruda (Pode), o PSDB pode entrar na briga com o prefeito de Cáceres, Francis Maris, que já manifestou publicamente o desejo de disputar uma eleição para o cargo nos próximos anos.

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Com a indefinição de Nilson Leitão, ex-deputado federal que foi inclusive derrotado por Selma e ficou em quinto lugar numa disputa com onze candidatos em 2018, além da situação delicada do ex-governador Pedro Taques, que ficou em terceiro na campanha à reeleição e já declarou que está afastado da política, a sigla pode apostar em Maris, que tem em seus planos, ser um candidato que representa a região Oeste do Estado no Senado, em uma possível nova eleição em 2020 ou em 2022.

O PSDB, partido que sempre teve força em Mato Grosso, sofreu uma grande derrota em 2018, não conseguindo reeleger o governador do Estado, além de nenhum representante para o Congresso Nacional.

Leitão, que hoje trabalha como consultor da Presidência do CNA (Confederação Nacional da Agricultura), ainda está digerindo a derrota e não tem se posicionado oficialmente em relação a disputa de eleição suplementar, mesmo com a cassação de Selma.

O presidente estadual do partido, ex-vereador de Cuiabá Paulo Borges, já declarou que o PSDB deve entrar na briga, assim que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) marcar uma nova eleição.

Na sessão da última terça-feira (10), o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a cassação dos diplomas de Selma e de seus suplentes, pela prática de abuso de poder econômico e arrecadação ilícita de recursos nas Eleições Gerais de 2018.
 
A Corte Eleitoral também determinou o afastamento da parlamentares, após a publicação do acórdão, e a convocação de novo pleito, pelo TRE, para a escolha de novo representante do estado no Senado Federal.