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Domingo, 19 de maio de 2024

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VAGA DE SELMA

Apoio a Fávaro esbarra em "orientação de ACM" de termos candidato ao Senado, afirma Júlio Campos

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Apoio a Fávaro esbarra em
O ex-governador Júlio Campos (DEM) considerou difícil manter o apoio a Carlos Fávaro (PSD) em eventual candidatura ao Senado, na vaga da senadora cassada Selma Arruda (Pode). Fávaro foi do arco de aliança que elegeu Mauro Mendes (DEM) ao Governo e Jayme Campos (DEM) ao Senado, em 2018, mas terminou o pleito em terceiro lugar. Segundo Júlio, a confirmação da cassação de Selma veio junto de uma orientação nacional do Democratas de lutar para ter mais uma cadeira no Legislativo Federal.


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“Segundo a orientação nacional do partido, o presidente Antônio Carlos Magalhães nos orientou que nós temos que disputar a vaga, porque é interesse do partido a nível nacional ter essa vaga, com mais um senador. Nós somos seis hoje, queremos chegar no sétimo senador, então, baseado nisso não será muito fácil abrir mão da disputa, ainda mais uma disputa solitária, que até serve de ensaio para as eleições municipais que vão ser em outubro”, explicou Júlio Campos.

Fávaro foi vice-governador na gestão de Pedro Taques (PSDB), mas rompeu com o tucano próximo do fim do mandato e assumiu postura de oposição no grupo do atual governador, Mauro Mendes. O social democrata ficou em 3º lugar nas eleições ao Senado de 2018, com 434.972 votos, e atualmente comanda o Escritório de Representação de Mato Grosso em Brasília (Ermat).

Fávaro foi o responsável por provocar o processo que resultou na cassação de Selma. Na ação, ele pedia ainda sua diplomação automática no cargo. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nos termos do voto do relator do caso, ministro Og Fernandes, “que a Constituição Federal determina uma nova eleição para senador, caso o cargo fique vago, sem suplente para substituir o titular, e faltem mais de 15 meses para o término do mandato”.

Esta semana, em conversa com jornalistas, Mauro Mendes afirmou que pretende manter o apoio a uma eventual candidatura de Fávaro, e não mencionou a “ordem” dada por ACM Neto. Mas, segundo Júlio, além da orientação da Executiva, pesa ainda o fato de outros candidatos de igual envergadura política estarem no horizonte de possíveis candidatos à vaga de Selma.

“O Fávaro é um bom companheiro, é um bom cidadão, merecia até ser senador, mas a legislação não permite. Antigamente, se fosse há um, dois anos atrás, a vaga era dele, como foi em outras situações. Agora não. Tem que ter nova eleição, acabou aquela história do segundo, terceiro ou quarto colocado assumir. Então nesse caso o Fávaro é um bom nome. Mas tem surgido o nome do doutor Sachetti também, o nosso amigo Nilson Leitão que também teve uma boa votação, é um nome muito bem lembrado, e até outros que estão eleitos, deputados federais. Na outra eleição teve 11 candidatos. Nessa aqui deve ter acima de 15”, pontuou.
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