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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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​ARMAÇÃO CONTRA PREFEITO

Defesa de servidora que denunciou Emanuel vê manifestação de Abilio como ato de desespero

Foto: Rogério Florentino / OD / Reprodução

Defesa de servidora que denunciou Emanuel vê manifestação de Abilio como ato de desespero
O advogado Emerson Marques, que patrocina a defesa da servidora da Saúde Municipal de Cuiabá Elizabete Maria de Almeida, viu como ato de desespero a manifestação do vereador Abilio Junior (PSC), na qual nega que teria feito qualquer armação contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). No último mês de dezembro ela teria acusado o prefeito de subornar vereadores no processo de cassação de Abilio. Porém, nesta terça-feira (7) ela mudou sua versão e disse que participou de uma armação juntamente com Abilio.

 
Leia mais:
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A servidora foi ouvida na manhã de notem (7) na Delegacia de Combate aos crimes de Corrupção (Deccor). Ela também entregou vídeos à polícia, sendo um deles de um encontro entre ela e o vereador Abilio no Hotel Delmond, em 26 de novembro, na presença de quatro advogados. No dia seguinte ao encontro ela fez as acusações contra Emanuel na Comissão de Ética.
 
A princípio ela havia dito que esteve na casa do vereador Juca do Guaraná (Avante), onde segundo a denunciante estavam sendo armadas ações contra o vereador Abílio Junior, que passa por um processo de cassação de mandato. No último depoimento ela desmentiu esta versão e afirmou que o vereador Abilio seria um dos participantes da armação contra o prefeito.
 
Por meio de nota o vereador Abilio Junior negou qualquer envolvimento na suposta armação. Ele afirmou que não conhecia a servidora até ela ser ouvida na Comissão de Ética e que teria sido ela quem o procurou pedindo ajuda, preocupada com a segurança dela e de sua família.
 
O advogado de Elizabete viu a manifestação de Abilio como um ato de desespero. Ele ainda disse que a servidora só irá à Comissão de Ética novamente, para ser ouvida, se for intimada e se seu estado de saúde permitir.
 
“A sociedade cuiabana já conhece quem é o Abílio, o fato dele fazer uma nota eu vejo como um ato de desespero. Caso ela vá e preste um novo depoimento, aí uma vez mais vai ficar escancarado para todo mundo quem é o vereador Abílio. [...] As imagens estão aí, vai ser tudo demonstrado ao público, tem inquérito policial que está em andamento, em sigilo, e no final de tudo as coisas serão esclarecidas e quem é quem será conhecido da sociedade cuiabana”.
 
Afastada do serviço
 
Elizabete Maria de Almeida apresentou atestado médico alegando problemas psiquiátricos e ficará afastada do trabalho até o mês de janeiro.
 
A reportagem tentou falar com o advogado Emerson Marques, que defende Elizabete, e com o delegado responsável pelo caso. Os dois se recusaram a passar informações, alegando que o caso corre sob sigilo.
 
Leia a nota do vereador Abilio na íntegra:
 
1- a servidora citada na matéria foi arrolada como testemunha de acusação, durante a oitiva da Comissão de Ética da Câmara, que apurava o pedido de cassação contra o vereador Abilio;

2 - na ocasião, foi ela quem fez as denúncias sobre a articulação de compra e venda de votos entre prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e vereadores da base, para cassação do vereador Abilio. A movimentação, segundo a servidora, teria ocorrido na casa do vereador Juca do Guaraná;

3- as desculpas pedidas pelo vereador Abilio foram em relação à exposição da família do vereador Juca, ocasionada pela denúncia feita pela servidora;

4- o vereador Abilio não conhecia a servidora, até o momento do depoimento prestado na oitiva da Comissão de Ética;

5- o contato obtido entre o vereador Abilio e a servidora foi após o depoimento dado prestado na oitiva, em face do temor dela, por conta da gravidade da denúncia feita;

6- diante do fato, ela quem pediu ajuda ao vereador quanto a própria segurança e de sua família. Situação que o vereador Abilio solicitou apoio da Polícia Militar para acompanhamento da depoente até um hotel, quando foi, no dia seguinte, até a Delegacia Fazendária, registar o boletim de ocorrência sobre a denúncia narrada na oitiva;

6- que após um período de licença, a servidora muda o teor da denúncia, vai novamente à delegacia e narra outra versão do seu depoimento, assim como fez enquanto testemunha na oitiva da Comissão de Ética.
 
"Pra mim é uma surpresa. Numa semana ela diz que estão armando contra mim, que estão até distribuindo dinheiro na casa do Juca com o Prefeito para cassar meu mandato. Na outra semana ela diz que tem provas. Na outra semana diz que está mal de saúde. E agora diz que eu estou armando. Até onde eu saiba a investigação está sob sigilo, não fui notificado de nada, ela que procurou a polícia. Eu já me disponibilizei à polícia, o prefeito foi no presidente da Assembléia Legislativa, maior rolo com delegados, EU NÃO TENHO NADA A VER COM ISSO, E NEM SEI PORQUE ELA MUDOU DE OPINIÃO,  agora está com a polícia e com a mulher para provar tudo isso", diz Abilio.
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