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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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TSE NEGOU

Candidatos citam “possibilidade de mortes” e defendem adiamento da eleição ao Senado

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Candidatos citam “possibilidade de mortes” e defendem adiamento da eleição ao Senado
O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e o ex-governador Júlio Campos (DEM), ambos candidatos ao Senado na eleição suplementar de abril, defendeream nesta segunda-feira (16) que o pleito seja adiado em razão da pandemia de coronavírus. O Governo do Estado já havia consultado a Justiça Eleitoral sobre a possibilidade de adiamento das eleições, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a data que havia sido definida inicialmente. Neste momento, o staff do Executivo está reunido editando um decreto com ações que serão adotadas no Estado daqui por diante. 


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“Como candidato, eu, Otaviano Pivetta, me posiciono a favor do adiamento da eleição suplementar do Senado. Ninguém vai morrer pelo fato de adiar a eleição. Mas, pode haver óbitos pelos inconvenientes da campanha, neste momento. Portanto, sou favorável ao adiamento”, disse Pivetta, em nota.

"A saúde da família mato-grossense, sobretudo dos mais carentes, que são os que mais sofrem em casos de surtos e calamidade pública, deve ser preservada. Temos que colocar os interesses do povo sempre à frente das questões políticas. Se o governo e o Supremo Tribunal Federal julgarem não ser seguro, vamos esperar por uma data mais oportuna", corroborou Júlio Campos, também em nota.

Na semana passada, em documento assinado pela ministra Rosa Weber, o TSE manteve a data da eleição para 26 e abril. A manifestação ocorreu após requerimento do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, que foi provocado por Mendes com relação ao adiamento.

Na consulta, o governador elencou entre outros motivos o risco à saúde pública, por conta da expansão do coronavírus.

Conforme apurou a reportagem, Mendes não pode recorrer da decisão do TSE porque ele não é parte do processo e teria apenas feito uma consulta ao Tribunal de Mato Grosso, este sim responsável pela ação. Novas sanções, porém, podem ocorrer por iniciativa da própria Justiça Eleitoral.

Até o momento nenhum caso de COVID-19 foi confirmado em Mato Grosso. Algumas medidas, no entanto, já foram tomadas no Estado como cancelamento de eventos. No sistema penitenciário, as visitas foram reduzidas. Cada pessoa privada de liberdade poderá receber um visitante por vez, a cada 15 dias. Estas e outras providências foram tomadas pela Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).

Mato Grosso tem 11 casos de coronavírus em investigação, sendo seis em Cuiabá. Os demais casos estão Aripuanã (1), Tangará da Serra (1), Lucas do Rio Verde (1), Araputanga (1) e Nova Xavantina (1). Os pacientes apresentam sintomas semelhantes à de doenças respiratórias e possuem histórico de viagem para locais onde há a circulação do novo vírus.
 
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