O governador Mauro Mendes (DEM) defendeu, na manhã de quinta-feira (26), o isolamento social para quem puder, nesse período de combate à pandemia de coronavírus no mundo todo. Porém, o chefe do Executivo pontuou fortemente que é contra a paralisia das atividades econômicas do Estado. Por isso escreveu novo decreto e liberou alguns serviços e aberturas de alguns comércios.
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Para Mendes, não é fechando as portas de mercado ou padarias que o vírus será combatido. E de maneira enfática, o governador ressaltou, durante a coletiva aos jornalistas via redes sociais, que quem não olha para a sociedade de um modo geral é egoísta.
"Aqui no Governo nós estamos trabalhando. Tomando cuidado e seguindo as regras de higiene, mas estamos trabalhando. Não vamos resolver o problema da pandemia se enfiar todo mundo em casa e ficar lá 90 dias", disse o governador.
"O momento é de união, equilíbrio, é hora de deixar de ser egoísta, temos que olhar para a sociedade. Vejo alguns defendendo radicalmente o isolamento social. Fazem isso porque estão com dinheiro na conta e com as prateleiras cheias”, criticou o governador.
"Quantos por cento da população ageunta isso? Temos que pensar nessas pessoas que precisam trabalhar para poder comer. Pensar em quem trabalha na semana para poder pagar a comida no final de semana. Temos que ter essa responsabilidade para essas pessoas", completou o governador.
Mauro Mendes ainda afirmou que não quer tomar medidas extremistas, como alguns governadores e prefeitos fizeram e nem seguir a linha do presidente Jair Bolsonaro, mas por diversas vezes, disse que a população precisa manter o rigor, as regras de distanciamento, bem como as medidas de higiene, mas é preciso trabalhar.
"Eu não vou aqui colocar mais lenha nessa fogueira. Vou agir com equilíbrio. Se alguém faz coisa errada, não me dá o direito de fazer também. É momento de não olhar apenas o umbigo. Vejo quem defende o isolamento social, mas tem a prateleira cheia, o bolso cheio. Precisamos manter o rigor do distanciamento social, mas precisamos trabalhar. Não vou adotar linha de Bolsonaro nem de extremistas, vou adotar a linha do equilíbrio", pontuou.
