A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou neste sábado mais uma morte em decorrência da gripe suína --a gripe A (H1N1). O Estado tem o terceiro maior número de mortes ligadas ao vírus no país --já são 99-- atrás apenas de São Paulo que, segundo o Ministério da Saúde, já registrou 223 óbitos e Paraná, com 178.
De acordo com a Secretaria, a nova vítima é uma mulher de 24 anos, que morreu no dia 21 de agosto em Porto Alegre.
Também na sexta, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina confirmou mais oito óbitos em decorrência da doença, elevando para 20 o total de vítimas no Estado.
Foram confirmadas outros dois óbitos no Mato Grosso e no Espírito Santo --os primeiros nos Estados.
Apesar da confirmação, as novas mortes ainda não foram contabilizadas no balanço do Ministério da Saúde --que somava 557 mortes no país até o dia 22 de agosto.
Os dados do Ministério da Saúde são parciais. Dados atualizados de secretarias estaduais da Saúde apontam maior, ou menor, número de mortes em alguns locais. As secretarias do Amazonas (2) e do Acre (1), por exemplo, também confirmaram mortes.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus, e examinada em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
