O principal oposicionista do governo Mauro Mendes (DEM) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Lúdio Cabral (PT), espera que o chefe do Executivo não influencie de nenhuma maneira na eleição da Mesa Diretora, que está marcada para o dia 10 de junho.
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Para, o papel da Assembleia é de frear algumas atitudes errôneas do governador, em relação a projetos e decretos, mas que por questão de soberba do próprio Mauro Mendes, isso não está sendo feito dentro do parlamento.
"A relação Assembleia e Governo não pode ser de soburdinação. O governador na sua tradicional e costumeira prepotência subordina os deputados e subordina por consequencia da Assembleia Legislativa e a sua própria bancada as vezes submete a alguns constrangimentos que são inaceitáveis e por vontade do governo acabam votando contra suas vontades. A AL tem oportunidade de corrigir e frear erros cometidos pelo governador. Todo nós erramos, mas nós podemos arrumar. Eu vou dar um exemplo derro do governador. Transferir o Samu para o Corpo de Bombeiros é um erro grosseiro", disse Lúdio.
O deputado petista ainda diz que não quer ser candidato para presidente ou qualquer outro cargo da Mesa Diretora, mas espera que a próxima presidência tenha independência em relação ao Palácio Paiaguas. A fala de Lúdio não tras nenhum tipo de crítica ao atual presidente Eduardo Botelho (DEM).
"É precoce identificar nomes para composição da Mesa Diretora. É importante ter uma Mesa de Trabalho pela independencia do parlamento em relação ao governo e uma mesa que represente alternância do poder interno. Pessoalmente não tenho pretensão em ocupar cargo em Mesa, mas vou debater sobre indepêndencia e alternância", comentou.
Hoje, figuram como principais nomes na disputa pela Mesa Diretora o próprio presidente Eduardo Botelho (DEM), que deve ir à reeleição, e os deputados Janaina Riva (MDB) e Max Russi (PSB), que lutam pela primeira-secretaria. Cargo este responsável pelo ordenamento de despesas da Casa, que gere uma folha de R$ 500 milhões.