Olhar Direto

Terça-feira, 14 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Morte no Alphaville

"Já a coloquei contra a parede e perguntei se atirou, ela disse que não", diz Cestari sobre filha

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

O empresário Marcelo Cestari, pai da adolescente de 14 anos que atirou e matou Isabele Guimarães Ramos, de mesma idade, no dia 12 de julho, no Alphaville, em Cuiabá, disse que já questionou a filha sobre o fato e a coloquei contra a parede. "Perguntei olhando em seus olhos se ela havia atirado na amiga. Ela respondeu 'não' e eu acredito". A entrevista foi concedia em reportagem para a revista Época.


Leia mais:
Adolescente do caso Alphaville é hostilizada e chamada de assassina por colegas em aula online

Questionado pela reportagem da revista se achava que a filha poderia ter apertado o gatilho, achando que a arma estaria descarregada, Cestari respondeu: "De todos meus filhos, ela é a mais próxima. Não existe segredo entre nós".

"Eu já pus contra a parede e perguntei olhando em seus olhos se ela havia atirado na amiga. Ela respondeu 'não' e eu acredito. Vou com essa verdade até o fim", acrescentou o empresário.

Hostilizada

A adolescente de 14 anos, responsável por disparar contra Isabele Guimarães Ramos, de mesma idade, no dia 12 de julho, no Alphaville, em Cuiabá, foi atacada por colegas durante aulas online e chamada de assassina. Além disto, a família também decidiu sair do condomínio de luxo após vizinhos começarem a hostilizá-los por conta do ocorrido.

A revelação consta em reportagem divulgada pela revista Época, que relata o ocorrido. Segundo consta, pouco antes de ser chamada para a reconstituição do crime - da qual ela não participou - a adolescente voltou a participar de aulas online no colégio em que estuda.

Porém, a menina precisou sair da sala virtual, depois de ser chamada de assassina pelos colegas. Além disto, a menina de 14 anos também começou a ser hostilizada por vizinhos, assim como seus familiares, o que motivou a mudança temporária deles do endereço.

A Polícia Judiciária Civil aguarda o laudo da reconstituição, feita há uma semana na casa onde tudo aconteceu. Após isto, a expectativa é que demore dez dias para que o inquérito seja concluído. 

O promotor Marcos Regenold Fernandes, que tem acompanhado de perto a investigação da Polícia Civil sobre a morte de Isabele Guimarães Ramos no Condomínio Alphaville, em Cuiabá, afirmou que, do que foi apurado até o momento pela perícia, os indícios apontam que o crime foi doloso. A adolescente autora do disparo que matou Isabele negou que o crime teria sido culposo e sustenta a tese de que o tiro foi acidental. A perícia, no entanto, não confirma esta hipótese.

Após a conclusão do inquérito o promotor Marcos Regenold, juntamente com o promotor Rogério Bravin de Souza, devem atuar nos processos referentes aos crimes verificados no caso da morte de Isabele.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet