O secretário executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo, exortou o presidente da Comissão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Domingos Sávio (PMDB) e o vereador Francisco Vuolo (PR), pela não abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com objetivo de investigar o andamento das obras na capital e para “puxar a corda” para o mesmo lado. O presidente da Câmara de Vereadores, Deucimar Silva (PP) também se posicionou contrário a investigação.
“Neste momento, temos que unir forças para conclusão do PAC. Uma CPI é prematura, porque o programa está sub-júdice e em investigação judicial, além de um inquérito em andamento. Além do mais, o prefeito Wilson Santos está fazendo das tripas coração para resolver a situação”, ponderou Figueiredo, em erunião encerrada há pouco em Brasília, no Ministério das Cidades.
Além de pedir ponderação aos vereadores, Figueiredo ainda defendeu que os parlamentares busquem a Caixa Econômica Federal no sentido de obter informações a respeito dos trâmites do programa, e que procurem o tenente-coronel do 9º Batalhão de Engenharia e Construção, Fernando Miranda do Carmo, para saber qual será o andamento das obras.
O secretário se mantém otimista e destacou ainda a impossibilidade de Cuiabá perder os recursos do PAC e afirmou que trabalha junto para que a capital ganhe com a conclusão das obras. "Na história, não há precendentes de Cuiabá ter um volume tão significativo de recursos", acrescenta.
Em defesa do PAC, o presidente da comissão afirma ter obrigação de pedir celeridade nesse processo, porque a população não pode ficar prejudicada nos problemas do PAC. “A população é a única que pode sair no prejuízo, caso as obras continuarem nesse impasse”, relatou o presidente.
O vereador republicano Francisco Vuolo defendeu a abertura da CPI e disse que ela não tem objetivo de tumultuar o andamento das obras, mas sim de defender a prerrogativa de vereador em acompanhar, fiscalizar e ser atendido pela refeitura da capital quando solicitam informações sobre o programa.
