A assistente financeira, Rayhanny Lima, de 27 anos, passou 12 dias internada no Hospital Metropolitano em Várzea Grande, em tratamento contra a Covid-19. Em publicação nas redes sociais, ela relatou o empenho dos profissionais e disse que eles tiveram uma grande contribuição para que hoje ela estivesse bem e em casa.

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Rayhanny disse que tudo começou no dia 22 de setembro, quando apresentou falta de ar, tosse, febre e dores. “Não imaginava o quanto respirar sozinha poderia ser tão bom. Cheguei a pensar até no pior”

Entre idas e vindas em vários médicos, a assistente acabou internada no Hospital Metropolitano de Várzea Grande no dia 30. “Desde o momento que entrei no box de emergência sem conseguir respirar direito, apavorada e morrendo de medo, me deparei com duas enfermeiras supercompetentes e acima de tudo, humanas. Uma delas fez questão de ficar do meu lado o tempo todo porque eu disse que estava com medo! E ali ficou até que me acalmou. Obrigada por isso”, lembra.

Rayhanny diz que foram 12 longos dias. Entretanto, as pessoas que cuidaram dela tornaram esse período suportável. “As nutricionistas que ficavam no pé para comer; as fisioterapeutas que me acordavam toda hora para fazer exercícios mesmo eu odiando; as psicólogas que faziam questão de me fazer chorar todo dia e ainda saiam felizes do meu leito porque diziam que era essa a função delas; as meninas da limpeza que deixavam tudo limpinho o tempo todo sempre com alegria e paciência até mesmo quando fazíamos muita bagunça; os médicos que tiveram toda paciência do mundo para explicar cada detalhe do meu quadro clínico tentando até simplificar os nomes esquisitos só pra me acalmar; os maqueiros que faziam minhas idas aos exames os passeios mais divertidos (risos)”, conta.

“E por fim a equipe de enfermagem... O que dizer de vocês? Não tenho palavras nem elogios suficientes! Vocês são anjos na terra e se antes eu já admirava a profissão hoje então... admiro o triplo! E o melhor foi poder ver que tratavam todos os pacientes com o mesmo cuidado e carinho. Vocês são dez! ”, acrescenta.

Foram muitos nomes, que ela não consegue se lembrar. Porém, citou alguns. “Deixo também meu agradecimento especial ao Dr. Marcelo Maia, que me acompanhou todos esses dias. A equipe de Enfermagem do box de emergência noturno (par) e também a toda Equipe de Enfermagem do bloco E, em especial o turno diurno (impar). Vocês são demais! Parabéns pelo trabalho”, finalizou.