Na reta final, a poucos dias da disputa do segundo turno, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) usou as redes sociais para tentar esclarecer novamente o emblemático vídeo em que é flagrado recebendo uma grande quantidade de dinheiro e os colocando em seu paletó, que foi anexado a delação premiada do ex-governador do Estado, Silval Barbosa.
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Assim como ele já havia falado durante o primeiro turno, o prefeito voltou a dizer que no dia da gravação foi receber um pagamento em nome de seu irmão, o empresário Marco Polo Pinheiro, e que esperava ser pago com um cheque ou através de uma transferência bancária, e que acabou sendo incriminado injustamente por delatores que fizeram de tudo para sair da cadeia.
“Os adversários políticos usaram o trecho desta história para promoverem um verdadeiro linchamento moral, politizando o momento e gerando dúvidas sobre minha conduta. Quando eu olho para as cenas gravadas eu também fico indignado. Tirada do contexto, a cena só me causa vergonha e sinto muito por isso”, disse o candidato a reeleição.
“Com a liberação do processo as palavras das testemunhas se tornaram públicas e começou a ficar claro que eu nunca tive envolvimento neste mar de lama. Agora, mais do que nunca estou esperando que o julgamento se concretize o mais rápido possível para que eu possa virar esta página da história e seguir em frente”, afirmou.
No mesmo vídeo, o prefeito pede para que seus seguidores o julguem pelas suas realizações em Cuiabá e pelas entregas que ele ainda pode promover nos próximos quatro anos.
“Peço que me julguem pelos resultados. Pelo que entreguei e pelo que tenho condições de entregar. Meu único compromisso é com você. É por isso que peço seu voto”, finalizou.