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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Subtenente diz que denúncia de estupro feita por colega de farda é caluniosa e aciona justiça

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Subtenente diz que denúncia de estupro feita por colega de farda é caluniosa e aciona justiça
Acusado de estupro por uma colega de farda nesta semana, o subtenente da Polícia Militar disse que a denúncia é caluniosa e que acionou a justiça para se resguardar. Ainda conforme ele, todas as possíveis provas já foram disponibilizadas às autoridades.


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A acusação é feita por uma sargento, que diz ter sido estuprada durante serviço na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Verdão, em Cuiabá, no dia 5 de junho.
Entretanto, conforme nota divulgada pelo subtenente, sua inocência será provada.

“Já disponibilizei todas as provas possíveis abrindo mão inclusive do sigilo de minhas conversas que provarão minha inocência. Tenho sofrido constantes ataques a minha honra pessoal e profissional e por fim até minha estimada mãe de 70 anos de idade passou a ser alvo de ataques e perturbação de meu algoz”, diz trecho da nota.

O militar agradece o apoio dos amigos, familiares e acrescenta que é firmado em princípios de honestidade e respeito. “Muitos, entretanto, tem acreditado nas acusações o que nos entristece e massacra nossa alma, o que nos traz muito sofrimento no campo emocional e psicológico”, pontua.  

Ele também pede orações e finaliza: “Aos que não me conhecem, peço simplesmente que não me julguem baseado exclusivamente nas acusações, pois a verdade há de ser descoberta e prevalecerá. Creio em Deus que guarda e protege aqueles que o buscam em verdade espírito, e que o mesmo Deus tenha misericórdia daquela que me acusa falsamente”.
 
Versão da sargento
 
Segundo a militar, no dia 5 de junho, como estava no auge da pandemia do novo coronavírus, ela bebia pouca água por estar sempre de máscara. Por volta das 21h, pediu para o companheiro de serviço comprar uma água para ela, pois estava com muita sede.

O subtenente teria dito que a levaria para comprar a água e então pegou a chave da viatura e seguiu até a sede do 10º Batalhão. “Eu bebi água, enchi minha garrafinha. Quando voltei para a viatura, ele pegou minha mão e colocou em cima do p* dele. Em cima das calças mesmo. Estava com o p* duro, ereto, não estimulei, nem nada”, diz. 

A mulher conta também que repreendeu a atitude e disse que eles não poderiam “fazer esse tipo de coisa”, pois estavam em “serviço”. “Me respeita, por favor, pois não há a mínima possibilidade de acontecer qualquer coisa”, acrescentou a mulher no vídeo.

Depois de pegar a água, ambos voltaram para a UPA Verdão, local onde teria acontecido a conjunção carnal forçada. No saguão, o subtenente teria dito que eles precisavam fazer uma ronda interna na unidade de saúde. Ela teria dito que já teria feito, inclusive tirado foto. Entretanto, ele continuou insistindo e eles foram fazer a ronda interna.

“Fui fazer a ronda com ele. Passou a primeira porta, mostrei a sala de emergência, mostrei as outras salinhas. Quando chegou na terceira porta, ele me empurrou para a salinha escura. Lá, ele me agarrou, arrancou minha máscara, me beijou a força, um beijo bem prolongado, conseguiu tirar minhas calças, conseguiu praticar conjunção carnal pênis-vagina e empurrou minha cabeça para fazer sexo oral nele. Eu falei que ele estava podre, fedido, que não tinha condições, que estava com ânsia de vômito, e não ia fazer aquilo”, afirma.

Diante da recusa, a mulher diz que o militar continuou a praticar conjunção carnal até ela falar que eles teriam que continuar em outro local. “Acho que ele se sentiu com esperança e parou de praticar o ato”, conta. Após ejacular, o homem pediu que ela colocasse a máscara para que eles saíssem “como se nada tivesse acontecido”.

A sargento afirma que antes do episódio eles nunca tiveram nenhum tipo de conversa, inclusive eles não tinham sequer o telefone um do outro. “Nunca houve comunicação entre nós antes da data do fato”. A mulher ainda relata que depois disso, ainda foi assediada outras vezes pelo subtenente.

“Foi muito difícil para mim, eu só consegui denunciar pois entrei em pânico, pois me disseram que eu ia trabalhar sozinha no CR1 (Comando Regional 1) e eu imaginei que esse cara ia pular a cerca e me atacar novamente”.
 
Polícia Militar

A Corregedoria Geral da Polícia Militar informou que um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurando, concluído e está sob análise para posterior remessa à Vara Militar.
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