Vereador eleito, Marcrean Santos (PP) tentou explicar ao Olhar Direto a ocorrência de boca de urna e transporte irregular de eleitor registrada pela Justiça Eleitoral neste domingo (29). Segundo o político, não houve cometimento de crime e a acusação parte da oposição para tumultuar o pleito. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) afirma ainda que o suspeito fugiu.

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“O que houve foi que eu fui votar e fiquei por trinta minutos em frente da escola que voto. Como todo mundo me conhece, vieram falar comigo”, explicou Marcrean Santos em entrevista por telefone.
 
Ocorrência foi registrada na Escola Municipal Orlando Nigro, no bairro Pedregal. Conforme a Justiça Eleitoral, Marcrean estava fazendo boca de urna para Emanuel Pinheiro (MDB). Segundo testemunha, um fiscal, ele também fazia transporte de quatro idosos. 
 
O político garante ainda que não há motivo para boca de urna. “Não há necessidade de ninguém fazer boca de urna. O eleitor é consciente”, argumentou. Sobre a suposta fuga, Marcrean nega. “Não procede. Desde quando eu cheguei tinha quatro policiais. Eu fiquei conversando na frente de quatro militares e depois fui embora”.
 
O vereador eleito garantiu ainda que vai comparecer nas próximas horas na Casa da Democracia, espaço anexo ao Tribunal Regional Eleitoral. “Não tenho o que temer, vou lá hoje, não cometi erro.
 
Na opinião de Marcrean, a ocorrência registrada neste domingo não traz possibilidade de gerar impedimento da posse futura.