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Briga entre Mauro e Emanuel

Secretária não crê que politização da pandemia tenha criado dificuldade e afirma que Estado cobrou quem devia

26 Dez 2020 - 14:40

Da Redação - Wesley Santiago/Airton Marques

Foto: Tchélo Figueiredo/Secom-MT

Secretária não crê que politização da pandemia tenha criado dificuldade e afirma que Estado cobrou quem devia
A secretária adjunta executiva de Saúde, Danielle Carmona, que comanda a Pasta interinamente no lugar de Gilberto Figueiredo, disse não crer que houve uma politização da pandemia e que as cobranças do Governo do Estado, principalmente em relação à Cuiabá, foram feitas a quem deveria responder pelas unidades de saúde.


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“Não vejo (que a politização da pandemia) tenha criado dificuldade. Por um lado, o Estado tem como uma de suas obrigações a organização da rede de saúde. Cuiabá, por ser a Capital, tem maior número de unidades que ofertam esse serviço. Nada mais correto que o estado cobre do município a execução daquilo que propôs”, disse a secretária.
 
A cobrança feita pelo governador Mauro Mendes (DEM), em cima do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), aconteceu – segundo a secretária – porque no primeiro momento todos os leitos foram colocados no plano de contingência do Estado, que foi enviado ao Ministério da Saúde.
 
“O município recebeu recursos da União para que esses leitos estivessem em funcionamento. Então, por uma questão de ser o responsável pelas ações no estado, o governo tinha que cobrar não só o prefeito de Cuiabá, mas todos os outros prefeitos”, pontuou.
 
Durante o ápice da pandemia, Mauro Mendes chegou a dizer que estava indignado como Emanuel Pinheiro estava trabalhando no combate à Covid-19. Ele chegou a dizer que o prefeito estava de “conversa fiada” e que não havia respondido o que fez com os R$ 42 milhões que a cidade recebeu do Ministério da saúde.
 
A fala do governador aconteceu após Emanuel Pinheiro se pronunciar longamente sobre o assunto em uma live em que rebateu as críticas e contra-atacou o democrata.
 
A reabertura gradual do comércio em Cuiabá, também foi alvo de críticas de Mauro Mendes, que chamou o prefeito de incoerente.
 
“Quando tinha um caso só ele mandou fechar tudo. Agora que temos mais de 700 casos ele manda abrir. É muita incoerência. Mas o importante é o que o Governo do Estado está fazendo, seguindo a recomendação da OMS, que é não faltar leito de UTI para atender a população”, afirmou.
 
O prefeito e o governador, que desde o início de 2019 estão tendo um péssimo relacionamento, entraram na briga por causa do combate ao Covid-19 após Mendes acusar Pinheiro de fechar 40 leitos de UTI em Cuiabá.
 
Em entrevista coletiva virtual, Emanuel prometeu acionar juridicamente o chefe do Executivo estadual por espalhar fake news causando tumulto na sociedade. Além disso, o prefeito usou palavras como leviano, irresponsável, cruel e amor platônico para criticar Mendes.
 
"Uma preocupação que o Estado precisa ter é tomar cuidado com a interiorização do vírus. O governo do estado não ia se pautar por período eleitoral, pensar alto, na vida das pessoas. Eu acreditei que o Governo poderia se unir com o prefeito, unir se a Cuiabá, independente de partido, meu maior erro foi acreditar achar que o estado estava pensando em combater o vírus, mas não. Ele está pensando em campanha política e me criticar. Eu errei muito ao acreditar no governador", disse Emanuel.
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