O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), disse que não iria polemizar a questão do modal que irá ser implantado na região metropolitana de Cuiabá, mas voltou a criticar a comissão criada pela Prefeitura da Capital para tentar impedir que o VLT seja retirado de pauta e que o BRT seja instalado como o novo transporte público da cidade.

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Segundo o governdor, a comissão feita por Emanuel Pinheiro (MDB), "é dele para ele mesmo" e não resultará em nenhum resultado que faça o Executivo mudar de ideia sobre o modal. 

"O BRT permite melhor flexibilização das linhas. O governo segue como planejado, tomando providências de projetos. Fazemos estudos para otimizar isso. OBRT Traz vantagens e por isso está andando. Essa comissão é dele com ele mesmo. Não vai resultar em nada", comentou o governador aos jornalistas.

Mauro ainda comentou que o governo Estadual não sobrepõe qualquer ordem governo Federal e que não tem como fazer um modal diferente de Cuiabá e Várzea Grande. 

"Estou seguro que juridicamente que tudo que foi sugerido está sendo feito. Se a prefeitura não quiser fazer, outros municípios querem. Não é o governo do Estado que manda no governo Federal. Não dá pra fazer um BRT  em Várzea Grande e um VLT em Cuiabá. Inimaginável isso. Só porque alguém quer. Não tem menor fundamento".

Por último, o governador ainda frisou que o grupo da Prefeitura de Cuiabá ainda pode ter contratado lobistas para defender interesses e que ainda estão pagando vantagens para defender o VLT.

"Só porque meia duzia de lobistas para defender a posição deles, que será escolhido o BRT. Você acha que não vão contratar lobistas para oferecer vantagens não republicanas para defender a posição deles? Natural que o faça. Não é natural que a maioria caia nisso. E eu to do lado da maioria", concluiu.