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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Prefeitos não querem ‘lockdown’; Neurilan sugere ‘lei seca’ e proibição de encontros familiares

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Prefeitos não querem ‘lockdown’; Neurilan sugere ‘lei seca’ e proibição de encontros familiares
Diante da negativa de diversos prefeitos pela implantação do chamado ‘lockdown’, o presidente da Associação Mato-grossense de Municípios, Neurilan Fraga, sugeriu aos gestores municipais outras medidas como a proibição da venda de bebidas alcoólicas por quinze dias e de festas de qualquer natureza, inclusive familiares.


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"Sabemos que tem prefeito que não tem outra alternativa a ser adotar a quarentena de imediato, como Cáceres, que enfrenta uma  situação extremamente delicada, com as suas unidades de saúde colapsadas e com um grande número de contaminados e de óbitos", exemplificou o presidente.
 
Neurilan chama a atenção para o fato de que as pessoas compram bebidas e fazem festas, seja em casa, nas chácaras, beira de rios e outros lugares. Ele recomenda aos gestores que o ideal agora, seria proibir a realização de festas de qualquer natureza, mesmo que seja familiar. Fraga defende, para que essas medidas surtam resultados, uma fiscalização ostensiva, envolvendo as polícias militares e civil, polícia rodoviária federal e as forças armadas através das suas unidades com sede no estado, Procon estadual e municipal juntos com a vigilância sanitária dos municípios.
 
Ele alerta que nesse momento é preciso frear o crescimento assustador do número de pessoas contaminadas e de óbitos, além da alta taxa de ocupações dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva. "Hoje temos um fila de quase 200 pessoas, aguardando por um leito de UTI, ou mesmo leito de enfermaria. Diariamente, são registrados casos de pessoas que estão morrendo por falta de um atendimento adequado, provocado pelo colapso da rede hospitalar" disse.
 
Fraga ainda defendeu que não sejam realizados cultos e missas presenciais. "Podem usar outros mecanismos, como por exemplo: as  videoconferências, lives  e outras  ferramentas tecnológicas, que vem sendo utilizadas com frequência nesse período da  pandemia. Medidas que tanto o setor econômico como os órgãos públicos devam seguir para evitar as aglomerações, mesmo que estejam adotando as medidas de biossegurança em eventos ou nos  locais de trabalho", assinalou.
 
"Se vocês não querem que seja adotado o 'lockdown', então ajude o seu município a não entrar ou permanecer na tabela de classificação de risco muito alto, pois se assim persistir, será inevitável" alertou o presidente da AMM.
 
"Enquanto não tivermos uma vacinação em massa da população, teremos que seguir rigorosamente as recomendações sanitárias e de distanciamento social, emitidas pelos órgãos, como a Organização Mundial da Saúde-OMS, Ministério da Saúde, Secretaria de Estadual de Saúde, e pelas Secretarias de Saúde dos municípios", finalizou.
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