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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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rivalidade eterna

Brasil enfrenta a pressão da Argentina em Rosário

Nem mesmo os mais céticos, aqueles fomentam a nostalgia dos tempos em que o Brasil produzia craques no atacado e a Argentina se apresentava com o talento de Maradona, vão fechar os olhos para um dos clássicos mais importantes do futebol mundial. Neste sábado, a partir das 21h30 (horário de Brasília), no estádio Gigante de Arroyito, em Rosário, a seleção brasileira pode manter a liderança das Eliminatórias e ficar bem próxima da classificação para a Copa de 2010. Se vencer, o time de Dunga ainda terá o "mérito" de empurrar os argentinos para a crise.


A Argentina inicia a 15.ª rodada em quarto lugar nas Eliminatórias, com 22 pontos, cinco atrás do líder Brasil. Portanto, não é preciso nenhum quebra-cabeça para saber que cabe aos argentinos a obrigação da vitória no clássico deste sábado. Do grupo da América do Sul, os quatro melhores colocados garantem presença direta no Mundial da África do Sul, enquanto a seleção que terminar na quinta posição disputa a repescagem contra um representante da Concacaf.

O clássico deste sábado reserva outras peculiaridades. Polêmico, caricato e ainda sem nenhum brilho na função de treinador, Maradona tenta apagar a má impressão deixada nos últimos compromissos da Argentina. O pior deles vai ser motivo de festa na Bolívia por muitos anos - a histórica goleada de 6 a 1 que os bolivianos aplicaram na seleção argentina no dia 1.º de abril, em La Paz.

Pelo lado do Brasil, Dunga demorou a superar as dúvidas sobre sua competência como técnico, embora tenha estreado na função com a própria seleção brasileira, ao aceitar convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após o fracasso da equipe de Carlos Alberto Parreira na Copa do Mundo da Alemanha, em 2006.

Capitão do tetracampeonato mundial, em 1994, nos Estados Unidos, Dunga foi o técnico do Brasil nas conquistas da Copa América, em 2007, e da Copa das Confederações, em junho passado. Com isso, ganhou a confiança da cúpula da CBF e o apoio do torcedor. E vai neste sábado para o Gigante de Arroyito mais tranquilo que Maradona.

Essa disputa à parte, entre o artista Maradona, campeão do mundo em 1986, e o eficiente Dunga, deve ser tão interessante quanto o embate previsto entre dois grandes jogadores, Kaká e Messi. O argentino, ídolo do Barcelona, é apontado até mesmo pelo meia brasileiro, craque do Real Madrid, como o melhor do planeta no momento.

Mas o próprio Kaká já advertiu que o jogo deste sábado não deve ser lá essa maravilha. Por quê? "Vai haver forte marcação, muita tensão, e isso pode comprometer a qualidade da partida", disse o melhor jogador do mundo em 2007. A torcida é para que o astro brasileiro, desta vez, esteja errado. Brasil x Argentina merece sempre ser um jogo vistoso, decidido num lance de genialidade, capaz de aplacar a melancolia de quem aposta todas as fichas no fim do futebol-arte
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