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admitiu falhas

Ozenira defende que doses aplicadas em não residentes de Cuiabá sejam ‘descontadas’ de outros municípios

18 Mai 2021 - 14:10

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Airton Marques

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Ozenira defende que doses aplicadas em não residentes de Cuiabá sejam ‘descontadas’ de outros municípios
A secretária municipal de Saúde, Ozenira Félix, admitiu que houve uma falha na aplicação da segunda dose da Coronavac de pessoas que não moram em Cuiabá, e defendeu que estas vacinas sejam ‘descontadas’ dos municípios de origem destas pessoas e enviadas à capital. Segundo estudo técnico, mais de 2500 pessoa que não moram na capital vieram se vacinar aqui.


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Cuiabá foi destaque nacional por ser uma das únicas cidades a guardar a segunda dose da Coronavac, mesmo com orientação do Ministério da Saúde para que fosse feito o contrário. “Nós guardamos toda segunda dose e ainda fizemos uma reserva, mas fomos surpreendidos. Primeiro a gente faz um relatório direto para o Ministério, mas tem que atualizar um sistema e demora. E aí no último relatório que fizemos na semana passada, a gente constatou mais de 2500 pessoas do interior que vacinaram aqui, na segunda dose”, lamentou a secretária.

Ozenira também lembrou a questão da falta de doses. Segundo o município, alguns frascos que deveriam ter 10 doses de Coronavac, têm apenas nove. Na última segunda-feira (17), a expectativa era de que o Ministério da Saúde enviasse mais vacinas a Mato Grosso, mas só chegaram doses de Astrazeneca e Pfizer, o que adiou ainda mais a aplicação da segunda dose de Coronavac.

“A gente nunca sabe quantas doses vai chegar até a gente. Nós temos que aguardar para fazer uma estimativa. Mas nós já mandamos par ao estado a questão das perdas, dos outros municípios. Acredito que seria justo estar descontando do município onde a pessoa vacinou aqui para estar devolvendo para a gente”, defendeu Ozenira.

A secretária admitiu que houve falha da equipe, além das fraudes, e que o caso será apurado para identificar responsáveis. “A gente tinha um esquema que demorava mais, mas fazíamos uma série de conferências em função de todo mundo. ‘Tem que ser isso, aquilo, aí vê o órgão que não sei o que’. Você acaba tendo que fazer o que? Uma adaptação, abertura de novos polos. E isso já solta um pouco mais o controle ,né?”, afirmou Ozenira.

A gestora, no entanto, afirmou que irá fazer uma triagem mais rígida. “A gente vai estar vendo se consegue colocar em todos os polos computadores para fazer o registro na hora. Por que hoje nos polos mais afastados, no caso a UFMT, a gente já pega o registro depois que ele é digitado. Mas com essa falha a gente vai colocar p digitar na hora e já fazer alguma forma de coibir”, garantiu.
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