A primeira-dama Márcia Pinheiro pode acabar seguindo os caminhos do marido, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), e do filho, o deputado federal Emanuelzinho (PTB). Desde as eleições municipais do ano passado, em que se dividiu entre as eleições de Cuiabá e Várzea Grande, tem tido o nome especulado para uma possível candidatura em 2022. Apesar de negar publicamente, as movimentações de bastidores dão conta que ela pode começar a avaliar a possibilidade.
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A atuação de Márcia enquanto primeira-dama tem chamado a atenção dos partidos políticos, principalmente pela inclinação política presente no seu perfil de trabalho que tem conquistado grandes resultados para o bem estar social de Cuiabá.
Márcia recebeu duas premiações de expressão nacional pelo projeto Qualifica 300. O grande alcance social do projeto rendeu o troféu, na categoria da área social, da 20ª edição do prêmio “Mentes que Brilham”, em 2019.
O projeto ainda rendeu o título de ser a única primeira-dama do Brasil a ganhar o Prêmio Parceiros do Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que premia apenas 12 personalidades, em todo o Brasil, com destaques em diferentes áreas.
Entre os mais relevantes, a primeira-dama foi convidada pela ministra do governo Bolsonaro, Damares Alves, a integrar a comitiva brasileira para apresentar os resultados do programa na Organização das Nações Unidas, este não aconteceu em virtude da pandemia que cancelou o evento em Nova Iorque.
O próprio prefeito Emanuel já admitiu as sondagens partidárias, gabaritadas pela gestão da prefeitura de Cuiabá e os avanços sociais que são liderados pela primeira-dama.
“É natural, é da gente e quando extravasa orgulho, alegria, emoção de ser o prefeito da terra em que eu nasci, as pessoas sentem isso e começam a ter a necessidade de ter esse sentimento em outros cargos no Estado”, disse o prefeito em entrevista recentemente.
Márcia é idealizadora de inúmeros projetos e programas em execução pela prefeitura, entre eles o programa Qualifica Cuiabá que já certificou mais de 5 mil pessoas para o mercado de trabalho e tem a meta de atingir 10 mil pessoas até final de 2024.
O programa que tem mais de 80% das vagas ocupadas por mulheres tem contribuído para a queda dos números de feminicídios e violência doméstica, por promover a independência financeira de centenas de mulheres.
O alcance social do programa ainda tem reflexos na pandemia que permitiram a muitos alunos aplicarem o conhecimento dos cursos para criarem seu próprio negócio, gerando renda familiar para famílias que foram afetadas economicamente durante a crise sanitária instalada pela Covid-19.