A psicoterapeuta e presidente do Instituto, Mariana Vidotto, explica que a intenção é que a mulher, ao procurar a delegacia, já tenha conhecimentos específicos e esteja devidamente orientada para começar o processo de enfrentamento à violência doméstica.
"Atuamos com dois principais focos: relocar essa mulher do papel de vítima que é um estado de estagnação, para o de enfrentamento, que acontece a partir do momento da denúncia. Mas que durante esse processo que é longo, ela esteja amparada com as devidas e necessárias orientações para que seja revitimizada o mínimo possível, contando tanto com orientação jurídica, como com o amparo emocional e psicológico especializado para enfrentar todo esse processo", afirmou.
Mariana ressalta que a mulher precisa entender que a porta da delegacia é apenas uma das portas que uma vítima deve adentrar, mas para o processo de cura, entendimento e relocação, de retomada de identidade e espaços, ela precisa contar com apoio especializado, que será oferecido pelo Instituto Viver Mulher.
"É de suma importância mostrar para mulheres que elas são capazes de ocupar espaços de diversas maneiras, e cada vez que ocupamos um espaço à nossa maneira, nós defendemos outras mulheres", frisou.
As vítimas de violência podem solicitar ajuda ao Instituto Viver Mulher pelo e-mail:
contato@intitutovivermulher.ong.br. As profissionais que se identificarem com o projeto também podem se voluntariar através desse e-mail. O Instituto atua por meio de doações.
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(Com assessoria de imprensa)
