O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que irá se reunir, nesta sexta-feira (6), com os organizadores da ‘motociata’ do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que colocou a Prefeitura inteira à disposição para a realização deste evento. Segundo Emanuel, Cuiabá tem a tradição de ser hospitaleira e será uma honra receber o chefe do executivo nacional.

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“Eu vou atender o pessoal hoje, que são parte dos organizadores, que falaram que querem muito a minha presença, que a Prefeitura seja parceira”, disser à imprensa na manhã desta sexta-feira (6). “Já coloquei a Prefeitura inteira à disposição, é uma honra receber o presidente na terra do seu colega Eurico Gaspar Dutra, e eu terei um prazer muito grande de ser anfitrião. Andar de moto eu nem sei, mas dar toda condição de hospitalidade, de segurança e de boa recepção, hospitalidade da cuiabania, é um dever nosso. Cuiabá preza por ser uma cidade hospitaleira”, completou.

Para Emanuel, a operação da Polícia Federal que teve como alvo a Secretaria Municipal de Saúde e algumas empresas, na última semana, não irão interferir em seu relacionamento com o presidente da República.
“O governo federal sabe a seriedade e a lisura que estamos tratando o dinheiro público e sabe a forma desonesta como o governo estadual joga pesado usando as instituições para perseguir a minha gestão e para me atingir politicamente. É de conhecimento do governo federal”, argumentou. O prefeito afirmou que, por este motivo, o grupo da motociata quer a participação da Prefeitura.

“Eles querem fazer a motociata organizada pela Prefeitura de Cuiabá e orientado pelo próprio presidente da República, que pediu que fosse com os prefeitos, que os prefeitos têm tido postura de maior zelo e responsabilidade com todo esse processo”, afirmou.

Ainda sobre a operação, o prefeito voltou a afirmar que é alvo de perseguição. “É mais uma aberração. Incrível como tentam me atingir com as coisas de mais vazias, mais sem fundamento, sem nenhum escrúpulo, mas eu estou de boa, eu tenho consciência das minhas ações, dos meus atos, não faço nada errado, não oriento ninguém a fazer nada errado, e quero ser fiscalizado”, finalizou.