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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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PROJETO ARQUIVADO

Botelho afirma que urna eletrônica é segura e voto impresso não é fundamental: “surreal pensar que alguém vai ficar mudando voto”

Foto: Reprodução

Botelho afirma que urna eletrônica é segura e voto impresso não é fundamental: “surreal pensar que alguém vai ficar mudando voto”
Já projetando enfrentar a disputa eleitoral em 2022 novamente, o deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) contestou o projeto de voto impresso, que estava em tramitação na Câmara Federal e foi derrotado em plenário na noite de terça-feira (10). Segundo o democrata, desde que as urnas foram implementadas, ninguém conseguiu comprovar que há fraudes no processo.


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“É um processo muito complicado de fraudar. É surreal pensar que alguém vai ficar mudando voto. Não vejo isso como prioridade, todavia se lá na frente tiver algum meio de fazer algo impresso, em paralelo com a votação, tudo bem, mas não é prioridade”, afirmou, durante live no perfil do Olhar Direto no Instagram.

Botelho avaliou que as próximas eleições o que vai prevalecer é o sistema eleitoral atual e condena quem questiona a seriedade das eleições. O parlamentar ainda pontuou ser normal a reclamação, quando o resultado das urnas não é o que era esperado.

“Sempre que a gente perde, a gente reclama que tinha mais votos, mas não tinha, foi o povo que não votou. Na eleição passada teve município no qual achei que teria 1,3 mil e tive só 300. Foi o povo que não votou, fazer o que?! Não é uma prioridade para as próximas eleições e nem fundamental. Tenho certeza que a lisura do processo eleitoral é de tranquilizar qualquer candidato”, pontuou.

A última tentativa de introduzir o voto impresso foi em 2015, quando Bolsonaro apresentou como uma emenda à minirreforma eleitoral feita naquele ano. O Congresso aprovou, mas a medida acabou sendo considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018, já que criaria situações em que falhas na impressora ou até um sequenciamento de cédulas permitiria identificar em quem determinado eleitor votou.

O tema agora voltou ao debate. Na semana passada, a comissão especial criada para debater a PEC 135/2019, também conhecida como PEC do Voto Impresso, rejeitou a proposta por 23 votos a 11. Mesmo assim, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), decidiu levar a matéria para votação em plenário. Para ser aprovada, a PEC precisava obter 308 votos no mínimo e o placar terminou com 229 a favor e 218 contra. 

Veja como votaram os parlamentares de Mato Grosso:
 

Emanuel Pinheiro Neto (PTB) – SIM
José Medeiros (PODEMOS) – SIM
Juarez Costa (MDB) – SIM
Neri Geller (PP) – SIM
Nelson Barbudo (PSL) – SIM
Rosa Neide (PT) – NÃO
Valternir Pereira (MDB) – NÃO
Dr. Leonardo (SOLIDARIEDADE) – Ausente (licença por cirurgia)

 
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