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APÓS DERROTA

Mauro afirma que nunca houve comprovação de fraude nas urnas e que debate sobre voto impresso deve ser superado

12 Ago 2021 - 14:20

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Mauro afirma que nunca houve comprovação de fraude nas urnas e que debate sobre voto impresso deve ser superado
Após a Câmara Federal enterrar a PEC 135/2019, também conhecida como PEC do Voto Impresso, o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que para se mudar o sistema eleitoral não é preciso que antes tenha havido alguma fraude nas urnas eletrônicas. No mesmo sentido do seu post publicado na semana passada, o democrata defendeu a necessidade de se aprimorar a segurança das eleições.


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“Nunca houve uma comprovação clara de fraude, mas não é porque você nunca foi assaltado na sua casa, que você não poderá melhorar o sistema de segurança. Qualquer coisa que se possa fazer (para melhorar a segurança) eu sou favorável”, afirmou, nesta quarta-feira (11).

Não podemos perder tempo com temas que não sejam absolutamente relevantes

Apesar de concordar com as mudanças defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sua base política, Mauro ressaltou que o tema não é de relevância para o momento e que sua publicação sobre a questão foi dada como cidadão e não governador.

“Não podemos perder tempo com temas que não sejam absolutamente relevantes. Porém, quem cabe apreciar isso é o Congresso Nacional. Não quero perder tempo com isso, até porque já decidiram. Bola pra frente”, pontuou.

A proposta

A última tentativa de introduzir o voto impresso foi em 2015, quando Bolsonaro apresentou como uma emenda à minirreforma eleitoral feita naquele ano. O Congresso aprovou, mas a medida acabou sendo considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2018, já que criaria situações em que falhas na impressora ou até um sequenciamento de cédulas permitiria identificar em quem determinado eleitor votou.

O tema agora voltou ao debate. Na semana passada, a comissão especial criada para debater a PEC 135/2019 rejeitou a proposta por 23 votos a 11. Mesmo assim, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), decidiu levar a matéria para votação em plenário. Para ser aprovada, a PEC precisava obter 308 votos no mínimo e o placar terminou com 229 a favor e 218 contra.
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