A prisão de um homem, na região de São José do Rio Claro (315 km de Cuiabá), com a caminhonete S10 pertencente a Djalma de Paula Silva, preso por acusação de participação no roubo ao Banco do Brasil de Tabaporã (643 km de Cuiabá), reforçou a suspeita da polícia de que os roubos a bancos nas duas das cidades podem ter sido feitos pelo mesmo bando.
O nome do suspeito preso com a S10 está sendo mantido em sigilo. Ele foi abordado em uma das barreiras montadas e está sendo interrogado pela polícia. A polícia encontrou ainda com o suspeito, um cheque de propriedade de Djalma. O homem disse à polícia que estava levando veículo para vender e o dinheiro seria para pagar advogados.
Aproximadamente 100 homens das polícias Civil e Militar continuam o cerco à quadrilha de assaltantes que roubou o Sicredi e o Banco do Brasil de São José do Rio Claro. A polícia teve informações que homens passaram por uma fazenda na região de Diamantino.
O Grupo de Operações Especiais (GOE), coordenado pelos delegados Marco Aurélio Veloso, desenvolve ações específicas na região na tentativa de encontrar e capturar os assaltantes.
Os policiais estão divididos em várias equipes em barreiras entre as cidades de São José do Rio Claro, Diamantino, Deciolândia e Nova Mutum. A busca é apoiada durante o período diurno com o helicóptero Águia 2, do Centro Integrado de Operações Aéreas do Estado (Ciopaer), com policiais.
De acordo com o tenente-coronel Willian Douglas, a quadrilha não chegou a levar uma alta quantia em dinheiro, pois os pagamentos de salários do funcionalismo público do município e Estado já havido sido realizado na última semana. Oficialmente a quantia levada das duas agências ainda não foi informada.
O diretor do interior da Polícia Civil, Jales Batista da Silva, disse que pode haver ligação da ação ocorrida no município de Tabaporã com o roubo de São José do Rio Claro. “Os primeiros levantamento estão sendo realizados. A intenção da polícia é identificar os bandidos e prende-los”, declarou.
Dentro da caminhonete S-10, preta, queimada, na ponte do Rio Claro, foi encontrado um carregador de carabina MI.