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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Fria e sádica

Mulher que mandou matar marido PM comemorou com amantes e fez ‘coraçãozinho’ após ser presa

Foto: Reprodução

Mulher que mandou matar marido PM comemorou com amantes e fez ‘coraçãozinho’ após ser presa
A técnica de enfermagem, Tatiane Borralho de Oliveira Silva, indiciada como mandante do assassinato de Noel Marques da Silva, de 53 anos, em agosto de 2020, foi descrita como de personalidade fria e, de certa forma, sádica pelo delegado Caio Fernando Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela teria ‘comemorado’ com amantes o fato de não precisar mais trabalhar, por conta da herança, apesar de fazer o papel de viúva enlutada para pessoas próximas. Quando foi presa, ela chegou a fazer corações com as mãos para a imprensa.


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Noel Marques morreu na porta da casa de um familiar, na noite de 22 de agosto do ano passado, no Jardim Colorado, na Capital. Ele foi abordado por dois homens que dispararam contra a cabeça da vítima. Noel estava morando recentemente na casa onde foi morto, depois de ter saído de sua residência, após se separar da esposa.
 
Ao longo da investigação, a equipe de investigação da DHPP reuniu informações contra a viúva e sua mãe (Ana Lopes Borralho Filha de Oliveira), apontando o envolvimento de ambas na morte da vítima, inclusive de que o homicídio foi premeditado.
 
Os elementos colhidos mostraram uma personalidade fria e descomprometida da viúva, em diversos momentos após o homicídio do marido. A investigação demonstrou que ela mantinha relações amorosas paralelas e após a morte, se apresentou totalmente despreocupada com a morte do marido.
 
Inclusive, consta que a mulher teria conversado com amantes e dito que no final do ano já não precisaria mais trabalhar e que ambos teriam vida fácil. Contudo, em contato com outras pessoas, ela fez o papel de viúva enlutada e injustiçada.
 
Em oitiva na DHPP, na ocasião de sua prisão, há menos de um mês, a viúva do policial negou veementemente conhecimento sobre quem atirou e o motivo da morte do marido e não demonstrou interesse sobre a quantidade de disparos, informação que sempre é de interesse de familiares de vítimas.
 
“A personalidade fria, descomprometida e de certa forma, sádica, foi demonstrada também na saída dela da delegacia no dia da sua prisão, quando se disse totalmente sem envolvimento no caso. Contudo, chega a fazer gesto de coração com a mão e mandar beijos para os repórteres que estavam acompanhando o caso. Tal gesto indo no caminho ao contrário de uma pessoa que seja inocente de uma acusação tão grave como essa”, pontuou o delegado responsável pelo inquérito criminal.
 
Em março deste ano, o filho do militar, Noel Marques da Silva Júnior, de 33 anos, também foi morto, no bairro Novo Tempo. A vítima foi atingida por tiros quando estava na varada de casa. Dois criminosos invadiram a casa, quando a vítima reagiu e entrou em luta corporal com os suspeitos, mas foi atingida pelos disparos da arma de fogo, vindo a óbito em seguida.
 
Informações apontaram que o investigado preso em junho deste ano, durante apurações sobre a morte do militar, estaria também ligado ao homicídio do filho do policial.
 
Durante a apuração inicial sobre o homicídio de Noel Marques, ainda no local de crime os policiais da DHPP reuniram informações de que a morte teria sido encomendada pela viúva da vítima, assim como também se chegou à identidade de um dos executores.
 
O inquérito foi concluído nesta semana e remetido à 12ª Vara Criminal de Cuiabá, que acatou o pedido de conversão das prisões temporárias do autor e da mandante em preventivas. Em relação à outra mulher, a Justiça determinou medidas cautelares alternativas.   
 
Tatiane Borralho de Oliveira Silva, Cleyton Cosme de Figueiredo Almeida, vulgo “Cleitão”, e Ana Lopes Borralho Filha de Oliveira, foram indiciados por homicídio qualificado pelo motivo torpe, promessa de recompensa e também recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A pena para esse tipo de crime pode variar de 12 a 30 anos de prisão. O Ministério Público já ofereceu denúncia contra os três investigados.
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