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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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HOMEM DO CAMPO

Bolsonaro destaca política do armamento e a não demarcação de novas terras indígenas como justificativa para ter apoio do Agro

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Bolsonaro destaca política do armamento e a não demarcação de novas terras indígenas como justificativa para ter apoio do Agro
Para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a alta popularidade entre produtores rurais se deve aos programas que implantou e decisões que tomou desde o início do mandato, em 2019. Durante visita à Cuiabá, o capitão da reserva citou como exemplo a aprovação do projeto que alterou o decreto de posse e porte de armas de fogo, permitindo que o homem do campo possa transportar sua arma por toda a extensão do imóvel rural, não mais apenas na sede da propriedade.


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“O homem do campo gosta da gente, pois nós estamos pacificando essa questão. Botamos, praticamente, um ponto final na invasão do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Dinheiro do próprio governo ia para ONGs. Com a ajuda do Parlamento, demos a posse estendida para o homem do campo. Eles só podiam utilizar dentro da sua casa, agora pode, montado num animal ou viatura, andar toda a sua propriedade. Demos, inclusive, direito de adquirirem fuzis de repetição. Sempre digo: homem armado, nunca será escravizado”, disse, arrancando aplausos dos apoiadores fervorosos, que se juntaram no Hotel Fazenda Mato Grosso, na Capital.

Ainda em sua fala, Bolsonaro ressaltou que Mato Grosso é um estado voltado basicamente para o agronegócio e que o governo federal tem agido para atender o setor. Fala da conclusão do asfalto da BR-163. “Quando o ministro Tarcísio resolve asfaltar 50 Km da BR-163, deu uma tranquilidade enorme a essa região. Trecho que na época da chuva ficava intransitável”.

O presidente ainda pontuou que em seu governo, até o momento, nenhuma terra indígenas foi demarcada, fator que chegou a ser citado em denúncia por genocídio e crimes contra a humanidade apresentada ao Tribunal Penal Internacional.

“A multa (ao produtor) tem que existir, mas em último caso. Não é em primeiro lugar sacar a caneta e multar o homem do campo, isso não pode acontecer. Estamos dando previsibilidade em relação à demarcação das terras indígenas, assim como a questão quilombola. Não pode o homem do campo dormir preocupado e acordar sobressaltado com portaria da Justiça, demarcando mais uma área, sem critério”, declarou.

“Mas isso roda no mundo todo e me atacam, pois o que eles querem que nós nos transformemos num grande parque nacional. Se não fosse o agronegócio, o Brasil teria afundado na economia. Mais ainda, as ações do governo federal, com os programas do Pronanp e BEM, se fosse isso teríamos tido uma queda vertiginosa de empregos no ano passado”, pontuou.

 
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