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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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ALVO DE OPERAÇÃO

Galvan reclama de “intimidação” e garante que manifestação em Brasília “vai pegar fogo”

Foto: Reprodução

Galvan reclama de “intimidação” e garante que manifestação em Brasília “vai pegar fogo”
Alvo de operação da Polícia Federal e proibido de se aproximar da Praça dos Três Poderes, em Brasília, durante manifestação marcada para o próximo 7 de setembro, o presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, afirmou que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é uma tentativa de intimidação. Logo após ter sua casa em Sinop alvo de mandado de busca e apreensão, nesta sexta-feira (20), afirmou que a investigação servirá para impulsionar a manifestação em prol do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).


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“Estiveram em Sinop hoje cedo. Estou no grupo dos líderes do Movimento Brasil Verde Amarelo. Intimidação pura. Agora que o movimento vai pegar fogo. Vai ser ainda maior”, afirmou.

Galvan não estava em casa no momento da chegada da PF, apenas sua filha. Segundo o produtor rural, nada foi encontrado no local. “Não faço nada de errado. Luto contra os abusos desse pessoal que está tentando calar o povo”.

Além de Galvan, Moraes abriu inquérito contra outros nove investigados: o deputado Otoni de Paula (PSC) os cantores Sérgio Reis, Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como “Zé Trovão”, e Eduardo Araújo, Wellington Macedo de Souza, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.

Na decisão, o ministro afirmou que os investigados pretendem abusar “dos direitos de reunião, greve e liberdade de expressão, para atentar contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições”, “inclusiva atuando com ameaça de agressões físicas”.

As medidas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em um novo inquérito que chegou à Corte na última segunda-feira (16). Moraes afirma que, segundo a manifestações do órgão, o objetivo dos investigados, é dar um “ultimato” no presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM), invadir o prédio do Supremo, “quebrar tudo” e retirar os magistrados dos respectivos cargos “na marra”.

Além de presidir a Aprosoja Brasil, Galvan era um dos principais líderes do “Movimento Brasil Verde e Amarelo”, que organiza as manifestações do Dia da Independência. Os agentes da PF estiveram na casa do produtor, em Sinop. Ele não estava em casa e o cumprimento das ordens foi acompanhado pela sua filha.
O objetivo das medidas é apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes.

Segundo a colunista da Folha de S.Paulo, Mônica Bérgamo, Sergio Reis almoçou com Bolsonaro e com o presidente da Aprosoja, Galvan, na semana em que convocou o movimento do 7 de setembro em Brasília. Após a reunião, disse que o grupo financiaria o movimento de 7 de setembro contra a Corte. A instituição, que não havia se manifestado até então, soltou uma nota dizendo-se a favor da democracia.

Segundo 'O Antagonista', a Aprosoja - com Galvan no comando - virou uma espécie de canal rural de ativistas do bolsonarismo. Em maio, ajudou a organizar e financiar um comício do presidente-candidato em Brasília. Nem todas as sucursais concordaram em participar do caixa, o que levou Bolsonaro a recorrer a Galvan.
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