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TROCA DE MENSAGENS

“É muita falta do que fazer”, afirma Mauro sobre pedido de convocação de Carvalho à CPI da Covid

27 Ago 2021 - 16:03

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

“É muita falta do que fazer”, afirma Mauro sobre pedido de convocação de Carvalho à CPI da Covid
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que ainda não foi informado oficialmente sobre o pedido do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para que o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, dê explicações à CPI da Covid. O chefe do Executivo estadual, no entanto, tratou como “falta do que fazer” levantar suspeita de relação escusa entre seu braço direito no Palácio Paiaguás e o lobista Luiz Paulo Dominguetti, para a compra de vacinas.


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Mauro reforçou a explicação já dada pelo governo, quando conversas descobertas no celular de Dominguetti davam conta da oferta de vacinas para Mato Grosso. De acordo com o governador, Carvalho recebeu um email do lobista ofertando vacinas da Johnson e Johnson.

“O que o chefe da Casa Civil fez foi passar um email dizendo: comprove que você representa a Johnson e Johnson. Tem alguma coisa de errado nisso? Alguém aparece tentando vender vacina, lá no mês de março, quando o mundo inteiro sonhava em comprar vacina. Alguém diz que é representante e ele simplesmente responde, pedindo a comprovação de que a pessoa representava o laboratório. Como a pessoa não apresentou, não houve mais nenhum contato, troca de conversa. Parou nisso. Pelo amor de Deus, é muita falta do que fazer ou gostar de fazer uma fofoca”, afirmou, nesta sexta-feira (27).

Requerimento

O requerimento de Renan, relator da CPI, foi enviado na terça-feira (24) ao presidente da comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM). Nele, Renan afirmou que os depoimentos colhidos até o momento demonstram intensa troca de mensagens entre o policial militar vendedor de vacinas e Mauro Carvalho, para facilitar a aquisição da vacina Covaxin pelo Governo do Mato Grosso.

O governo estadual explica que foi procurado por um representante da empresa Davati Medical Supply, investigada na CPI da Covid, para a compra de vacinas da fabricante Johnson & Johnson, em março deste ano.
Printis divulgados pelo estado mostram que a empresa ofereceu as doses por U$ 14 cada, com prazo de entrega de até 10 dias após a assinatura do contrato.
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