A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou, na última sexta-feira (27), que no mês de setembro as tarifas de energia elétrica terão um novo aumento. Os consumidores vão pagar ainda mais caro pela energia, com a sinalização nas contas de bandeira vermelha (patamar 2). A justificativa da Agência está na falta de chuvas e consequentemente crise hídrica que o país atravessa.
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Com a decisão, o consumidor vai pagar R$ 14,20 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, um valor R$ 4,71 mais caro que o valor praticado atualmente, de R$ 9,49. No comunicado, a Aneel afirma que com a baixa nos reservatórios, será necessária a utilização máxima dos recursos termelétricos, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto de prazo (PLD).
A decisão pelo aumento partiu de uma reunião entre o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e os ministros da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), criada em junho para gerir a crise hídrica. Segundo informações do jornal O Globo, o chefe do executivo pediu que o ajuste só chegasse na conta do consumidor após o dia 7 de setembro, data em que estão marcadas manifestações a favor de seu governo.
Diante da necessidade de bancar o alto custo de produção de energia via termoelétrica, ainda há expectativa de que novos aumentos cheguem até o final do ano.