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Domingo, 26 de maio de 2024

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Criminosos tentaram sacar dinheiro de empresário como pagamento pela própria morte; esposa detalhou rotina a assassino

Foto: Reprodução

Criminosos tentaram sacar dinheiro de empresário como pagamento pela própria morte; esposa detalhou rotina a assassino
As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontam que os criminosos responsáveis pela morte do empresário Toni da Silva Flor, de 38 anos, baleado no dia 11 de agosto de 2020, em frente a uma academia de Cuiabá, a manda do própria esposa, Ana Cláudia Flor, tentaram compensar um cheque da própria vítima como forma de cobrir o pagamento dos R$ 60 mil acordados.


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“Temos alguns elementos dentro do inquérito que mostram que dias antes [do assassinato] foi tentado um saque com um cheque da empresa, que havia sumido. Houve até uma discussão entre a Ana Cláudia e o Toni. Ela alegou que teria sido furtado o cheque dentro de casa, de uma pessoa que estaria fazendo reforma”, disse o delegado Marcel Oliveira, responsável pelo caso.
 
Porém, segundo o delegado, nunca foi registrado o boletim de ocorrência sobre isto. “Sabemos que tentaram descontar da conta do Toni, que era da empresa”.
 
Ana Cláudia foi responsável por repassar aos criminosos os hábitos, rotina e local de trabalho do empresário, com intuito de facilitar que o homicídio fosse praticado.
 
A mulher da vítima e os outros envolvidos no crime realizaram uma reunião virtual via WhatsApp para acertarem os detalhes do crime ocasião em que ficou acertado que ela pagaria a eles a importância de R$ 60 mil.
 
Porém, ela apenas cumpriu parte do contrato, tendo entregue a importância de R$ 20 mil para Igor, que gastou todo o montante em apenas dois meses, durante festas no Rio de Janeiro (RJ).

O promotor de Justiça, Samuel Frungilo, responsável por assinar a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPMT) contra os acusados da morte do empresário citou a conduta macabra da esposa da vítima, Ana Cláudia Flor.

“Quanto à acusada Ana Cláudia, há que se destacar que o desvalor de sua conduta é flagrantemente grave, já que ordenou a morte do pai de suas três filhas menores, jamais revelando qualquer arrependimento. Neste aspecto, é evidentemente macabra sua conduta de, após o delito por ela mesma planejada em todos os detalhes, ter promovido campanhas em mídias sociais e até eventos públicos onde cobrava justiça pela morte de seu marido”, pontua o promotor na denúncia.
 
O promotor ainda lembra que, durante o andamento do inquérito, foi revelado que Ana Cláudia ainda teria intenção de contratar alguém para matar Igor Espina, com evidente objetivo de evitar que fosse delatada pelo mesmo.
 
Além da denúncia, o MPMT requereu que sejam decretadas as prisões preventivas de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.
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