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Sábado, 04 de maio de 2024

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O mundo digital cada vez mais perto da cultura pop

Essa é uma história que começa com Jim Breyer, sócio da Accel Partners, um dos principais fundos de venture capital do Vale. Bryer apostou no Facebook, no Real Media, no Macromedia um típico investidor desses que fazem fortunas conforme o coração da tecnologia nos EUA cresce.

Agora é oficial: o Vale do Silício tem uma estratégia para dar o bote na indústria do entretenimento. A compra da editora de quadrinhos Marvel pela Disney é o primeiro passo.


Essa é uma história que começa com Jim Breyer, sócio da Accel Partners, um dos principais fundos de venture capital do Vale. Bryer apostou no Facebook, no Real Media, no Macromedia um típico investidor desses que fazem fortunas conforme o coração da tecnologia nos EUA cresce.

Breyer propôs a seus pares da Accel uma mudança de rumo: que fossem passar os olhos pela indústria de entretenimento. Seu objetivo era, como disse ao San José Mercury News, encontrar empresas de mídia que poderiam crescer se apostassem em redes sociais e venda de conteúdo online. A Marvel estava entre as primeiras na lista.

A Marvel já vivia um processo profundo de transformação. A empresa fundada por Stan Lee viveu por décadas de seus super-heróis em revistas em quadrinhos. Não tinha um mau time: Homem Aranha, Wolverine, Demolidor tantos. Mas o negócio das revistas não é dos maiores.

A nova estratégia da editora era partir para o cinema com grandes estrelas. Produzir blockbusters. No início, começaram fazendo acordos com grandes estúdios. O último da série, Homem de Ferro, já foi produzido pelo Estúdio Marvel. A empresa estava crescendo.

A Disney, por sua vez, tentando cercar o mercado de cinema para crianças e jovens tinha um problema. A Warner tem em sua carteira a DC, dona de personagens como o Super Homem e o Batman. No campo dos super-heróis, os estúdios Disney perdiam.

A Disney não é qualquer estúdio desde que comprou a Pixar. A Pixar pertencia a Steve Jobs, presidente da Apple. O velho estúdio comprou o jovem estúdio pagando em ações e, no final da soma, Jobs terminou como o maior acionista pessoal da empresa. Ou seja: o pé firme no Vale do Silício já estava lá.

Ações de fato na internet ainda não começaram a acontecer. Jim Breyer passou o último ano empenhado no negócio de encaixar a Marvel numa grande corporação que pudesse alavancar sua marca. A Disney, que já sofreu uma mutação de seu DNA para trazer um pouco do espírito do Vale para dentro, não podia ser melhor escolha.

Em finais dos anos 1990, o Yahoo contratou Terry Semel, então presidente da Warner, para assumir a companhia. Os planos eram transformar o portal num centro mundial de entretenimento online.

Semel cometeu proezas desastrosas. Tirou o Yahoo do negócio de busca, abriu mão de comprar o Google quando lhe foi oferecido e ainda deu ao governo chinês o nome de um blogueiro anônimo que escrevia contra o regime. Acabou defenestrado. Hollywood, afinal, não tinha competência para reinventar a web.

Agora é o contrário. Não é Hollywood que vem, é o Vale que vai. Terão eles competência para reinventar a indústria de entretenimento em crise?

Não é fácil, evidentemente. Mas as mudanças na Disney não são o único sinal.
Os detentores dos direitos dos Beatles, historicamente avessos a quaisquer novidades tecnológicas, parecem enfim ter cedido.
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